O Céu é Mágico?

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       As crianças, de modo geral,  interessam-se por histórias mágicas e por brincar com brinquedos instigantes…

     Assim como o brinquedo  “Escada de Jacob” não pára quieto, está sempre a ser utilizado pelas crianças, o avental para contar a história do João e o pé de feijão,escadadejaco008 também não.

     aventalblog000O avental e o chapéu (que representa o céu) se tornou um objeto muito manuseado pelas crianças do 1º e do 2º ciclo. Elas contam e recontam a história para um público que aprecia as narrativas variadas,  seguidas umas às outras.

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     A história é contada nas vozes de dois contadores alternadamente…. Uma criança diz “Eu sou o céu com o castelo”, apanha o chapéu e coloca imediatamente na cabeça; resta à outra, a terra, que é o avental, com o pé de feijão. 

     O que haveria de comum entre  o brinquedo a “Escada de Jacob” e a história de “João e o pé de feijão?” Seria porque ambas levam até o céu, e o céu é mágico?

     Assim como o João consegue subir ao céu, trepando num pé de feijão mágico, que o leva às nuvens; Jacob, um personagem bíblico, que possivelmente inspirou um dos nomes para este brinquedo, vê em seu sonho, uma enorme escada, contendo  sete degraus, que ligava a Terra ao Céu.  

     Na história do João havia um tesouro sob os cuidados de um gigante. A galinha dos ovos de ouro e a harpa era como a “Terra Prometida” de Jacob, que João recupera e leva para a família.

     A magia do céu, no contexto da brincadeira, está relacionada com a mudança de vida, com a solução dos problemas. João, com o ouro, passa a não ter problemas materiais; Jacob, na “Terra Prometida”, seria saciado com pão, leite e mel. 

     Seria o céu um lugar mágico? O que o leitor acha?

Imagens Biblioteca CAD                                                                                                                                                                                    Biblioteca CAD

“João e o pé de feijão”

“João e o pé de feijão”

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      Após a apresentação da  história “João e o Pé de Feijão” às crianças, foi solicitada alguma mensagem ou “recadinho” para uma das personagens.


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      Surgem questionamentos:  “Gigante, porque roubaste a harpa e a galinha dos ovos de ouro da família do João?” “Gigante, a sério que tu és tão mau?” “Harpa, como funcionas?”…  Ou agradecimento: “Obrigada, vaquinha, por concordares em ser trocada..” “João, obrigada por teres trazido a galinha dos ovos de joao011ouro e a harpa que era do teu pai”… Cada um que ouve a história do João e o Pé de Feijão acaba por ser “tocado” por algum aspecto da história.

     

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     Ter  ouvido a história na pré-escolar não tornou a narrativa  menos atrativa…  Agora, com mais maturidade, as crianças do 2º Ano apreciam a história com igual interesse.

     

     Seria por que a técnica estava a ser diferente?  Ou seria porque as crianças gostam mesmo de histórias?joao010

 

   

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As “Sherazades” crescidas I

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      As alunas do 5ºAno vivenciam “as mil e uma tardes”, a contar histórias aos pequeninos. Muitas vezes torna-se difícil escolher quem vai contar a história, pois as candidatas são muitas para o pouco tempo que as crianças têm para ouvi-las. A escolha tem que ser “à sorte”, utilizando uma lengalenga. 

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       As alunas ficam encantadas com a postura, o interesse e a participação das crianças do 1º Ano.

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      Já temos candidatas para contarem histórias até o final do ano letivo! “As mil e uma tardes” não acabam por aqui…

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