O Encanto da Metamorfose

O encanto da metamorfose

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       Mal a primavera começa a escola torna-se o palco para as alunas mostrarem os bichos da seda com os quais brincam.  As alunas do 5º Ano levam os bichinhos para todos os lados, inclusive  para a biblioteca.

     “Experimenta pegar, sente… é macio”, insiste uma criança… De facto é agradável de tocar… “Eles comem folhas de amoreira…”  Mas porque será que as crianças gostam tanto destes bichinhos?

     Curiosamente, as mariposas que produzem a seda foram domesticadas há cerca de 3.000 anos a.C, nos países asiáticos.

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     O que parece atrair as crianças é a curiosidade em acompanhar as transformações destes bichinhos: a  metamorfose! 

     Para além da graciosidade dos bichos, as alunas deslumbram-se com a transformação “palpável” e visível que seguram nas próprias mãos… Mal sabem que também estão a “metamorfosearem-se” se a cada dia…

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     Afinal, como diz o escritor e educador Rubem Alves “Não haverá borboletas se a vida não passar por longas e silenciosas metamorfoses.”

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Os clássicos!

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     “Se se quiser falar ao coração dos homens, há que se contar uma história. Dessas onde não faltem animais, ou deuses e muita fantasia. Porque é assim suave e docemente que se despertam consciências”. (Jean de La Fontaine, século XVII )   

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     Sabemos que a fantasia é fundamental para o desenvolvimento emocional da criança. Os sentimentos comuns em nós como a rejeição, a frustração, o ciúme , a  inveja, o  ódio, entre outros, muitas vezes são compreendidos pelas crianças através da fantasia… (Re) significar um conto de que se gostou muito quando ainda se  era pequenina é uma experiência ímpar para as nossas  “Sherazades Crescidas”.

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     “Eu gostava quando a minha mãe contava a história da Casa de Chocolate”;  “Eu adorava o Flautista de Hamelin”; “Para mim, a história que mais gostava era a Capuchinho Vermelho”;  “Eu acho engraçada a história do Rabo do Rato”!… “Eu gostei mais do Rei Leão!”

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     Preferências à parte, o que as alunas do 5º Ano têm em comum é o desejo de contar para outras crianças do 1º Ciclo as histórias escolhidas por elas próprias. A escolha da história foi feita após a resposta à questão: “Quando era pequena qual a história que gostavas mais de ouvir?” Após a escolha, mãos à obra! Em pares ou individualmente, as alunas começaram a escolher as imagens, considerando que teriam que desenhar apenas 5 ilustrações para compor uma sanfona.

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     A  verdadeira obra de arte que são os clássicos da literatura infantil, aos poucos, foram sendo retirados das prateleiras, lidos e relidos … A arte das alunas se tornou em verdadeiras oportunidades de encantamentos… 

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“A Propaganda é a Alma do Negócio”

“A propaganda é a alma do negócio”

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       Propaganda quer dizer “para ser espalhado”. Que tal espalhar  a ideia de que estes livrinhos “encalhados” na estante são para serem lidos, e os seus respectivos puzzles  montados e desmontados? 

     Sabemos que a propaganda é uma forma de levar o consumidor até à marca que se pretende vender; então, porque não brincar de criar uma propaganda para alguns livros, mesmo que não queiramos vendê-los, mas sim, torná-los “conhecidos”?

     A invenção das  propagandas de algumas alunas do 5º Ano reproduz  as ideias originais do Século XVII que surgiram na Inglaterra, nos jornais semanais. Os anúncios  eram utilizados para promover livros e jornais que patrocinavam a imprensa, também medicamentos para algumas doenças que devastavam a Europa naquela época.                       

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      As alunas  encheram-se  de muita criatividade para criar os slogans e fazerem os cartazes para divulgar os livros entre os mais pequenos.    

     Vamos observar se  vão surtir efeito os estímulos criados por estas alunas. Esperamos que sim!

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“A casa sonolenta” – Reconto

     E a casa sonolenta continua acordada!

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     Quase todos os dias, algumas  alunas  do 5º Ano querem recontar a história “A casa Sonolenta de Audrey Wood.

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     O encantamento pela “casa que não dorme”, embora sonolenta, dá-se graças à estrutura da narrativa que é repetitiva (acumulativa ou lengalenga) e conta com o apoio dos objetos que, pouco a pouco, se empilham, compondo um todo, e, e em seguida, “desmorona”, a acordar todos aqueles que, numa cama aconchegada estavam a dormir.   

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      As alunas dão graça à narrativa, porque mudam a “cadência” do conto e introduzem termos e improvisos demonstrando criatividade e imaginação.

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