Ecos a “O Vestido do Lagarto”

     O Projeto proposto pelos “Cabeçudos”  de construir um Livro em equipa colaborativa e multifacetada contribuição, envolvendo  os alunos do 4º, 5º e 6º anos foi um longo e criativo processo que culminou com o lançamento de “O Vestido do Lagarto” como um dos pontos altos da Festa da Comunidade Educativa. Aqui ficam alguns ecos dos jovens protagonistas envolvidos no Projeto:

    “Gostei muito das ilustrações e achei que o texto falava muito da diferença entre as pessoas e dava uma lição de vida. 

     Não achei bem a parte da cobra, porque achei um pouco infantil. O Lagarto Óscar salta para cima da cobra, mas essa ação não era precisa, pois os outros estavam a ser injustos com ele, e deviam reconhecê-lo pelo que ele valia, sem precisar que ele se arriscasse em atos tão heróicos. 

    Não é só por uma pessoa ajudar que vamos ficar amigos, tem de ser pelo que a pessoa é e vale por si mesma.

    Gostei muito da parte em que puseram os nomes de toda a gente, pois deram a conhecer todos os autores, cada um com a sua contribuição.”

Mafalda A, 6B

    Foi um projecto motivante de fazer. Contribuímos com a história principal. A história transmite que podemos ser diferentes dos outros, não temos que ser todos iguais, que cada um tem a sua escolha e opinião.

    No dia a dia, esta mensagem pode ser difícil de viver, pois pode acontecer que gozem connosco, mas devemos ignorar.

    Acho que este livro pode contribuir para os mais novos usarem alguma coisa diferente ou serem melhor quem são.”

Tomás G, 6C

     “Gostei muito do livro, adorei. Acho que está muito original. Tivemos que criar uma história com as letras da palavra AJUDA, criando primeiro, um desenho para cada letra. Depois, demos um nome a cada desenho e, com esses cinco nomes, cada um inventou uma história.

     Lemos as nossas histórias e fiquei contente por o António P. ter ganho, mas, na verdade, todos ajudamos nos aspectos criativos: os meninos de 4º fizeram os desenhos e os colegas do 5º construíram os lagartos e fizeram o filme de animação. Aprendemos a trabalhar todos em equipa.

 Sara M 6C

     Gostamos quando a Senhora da Editora nos ensinou exercícios de escrita criativa.

    A mensagem que o livro transmite ajuda-nos a aceitar os outros da forma que eles são, o que às vezes não é fácil.

    Mas gostei muito da atividade, houve ideias criativas: escolheram duas pessoas que tinham de lançar um dado que indicava como se devia ler o texto; por exemplo, como se estivesse a vomitar lendo o texto, como se estivesse com cócegas, a rir, como se estivesse muito aborrecido e assim…

Afonso C, 6A

O Diário de Anne Franck

Anne_Franck_DiaryImagem:Anne Franck Zentrum CC2.0     

     Para mim, o livro de Anne Franck é muito triste, mas no fim, dá uma lição de Paz muito importante para idosos e para crianças.

      Eu acho que não é justo queimarem e torturarem os Judeus só porque são de raça diferente.

     Imaginem viver muitos anos numa casa sem poder ir à rua e conviver sempre com as mesmas pessoas a cada dia e a cada hora!

      Eu fui a Amsterdão e visitei a casa de Anne Frank. Era muito suja, mas tinha um anexo escondido para onde se passava por trás de uma cómoda: aí foi o seu esconderijo.

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       Entrada secreta que dava acesso ao Anexo Imagem: Holland Global Tourism

     Anne Franck foi uma menina muito sofisticada e trabalhadora.

Raquel, 5C

O Diário de Sofia

Diario de Sofia e Ca_miniImagem: Culturminho

     Vou apresentar um diário que conta as situações de vida da Sofia aos 15 anos.

    Eu acho que este diário nos mostra o sentido da vida. Mostra-nos que na vida há altos e baixos e faz-nos ver porque é e como acontecem esses altos e baixos. Mas também tem muitas palavras que são mesmo para a nossa juventude e que nos fazem rir até “ao dia seguinte”.

     Sim, eu gostei muito de o ler.

    Uma parte que me tocou muito, foi quando ela tinha “um cadeado” no telemóvel – quer dizer que os pais lhe mudaram o código do telemóvel –  porque tinha tirado uma negativa. Tocou-me, pois também já me aconteceu.

    Houve uma vez em que uma amiga dela, que era a Cátia, estava triste e ela tentou animá-la. Assim, Cátia agradeceu-lhe e idsse que nunca mais se ia esquecer daquele momento, pois tinha sido muito bom. Quando Sofia lhe começou a dar conselhos, aí é que ela lhe disse:

     – Sofia, foi um bom momento, nunca mais me vou esquecer e também vou seguir os conselhos que me deste, pois sei que és minha amiga e confio em ti.

    Eu acho que foi um bom momento para Sofia.

   Acho que estes dois exemplos são os melhores, pois mostram-nos o sentido da vida. Parece que Luísa Ducla Soares  – a autora – pensou como é que se vive a vida, como foram os seus momentos marcantes na idade dos 15 anos.

Mafalda C, 7A

Rapariga Rebelde

_es_a_maior_rapariga_rebelde_miniImagem: Leya Online

     O livro que mais gostei de ler foi a “Rapariga Rebelde”, pois eu identifico-me muito com ela, porque ela queria sentir-se popular e, com isso, ser rebelde.

     Bem, eu, no 5º ano, queria imenso ser assim. Mas chegou uma altura do livro em que ela percebeu que, para todos gostarem dela, deve ser ela mesma, independentemente dos seus defeitos.

    Mas há uma coisa que não temos em comum; é que ela tem um lema: “Quem não gosta, não olha” – quero dizer, eu às vezes, digo-o, mas acho que me deixo levar demasiado pela opinião dos outros!

Mariana R, 7A