Porta-Poemas de Outono

Porta-Poemas de Outono

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     No dia em que  o “Outono chegou” as crianças trouxeram à pressa, um entusiasmo surpreendente… Queriam ouvir histórias, saborear chupas da casa da bruxa e ainda fazer algo mais… pareciam insaciáveis!

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     Foi então  que, diante de tanto entusiasmo, entregamos às crianças os cones, que estavam mesmo à espera de mãos  habilidosas, para ilustrar o porta-poemas para colocar no balcão de receção da nossa Biblioteca.

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     Cada um traduziu em imagens, o que para ele (a) eram imagens da Nova Estação que “chegou” neste dia: o tímido Outono! 

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     Trabalharam… trocaram impressões e opiniões sobre o que é “temático” ou não, adequado ou não… Foi uma experiência interessante para o 4º Ano.

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      O resultado foi surpreendente!

      Apareça na nossa Biblioteca! Os cones guardam poemas para si…

 

 

 

Biblioteca CAD

 

“Quero um Haicai…”

“Quero um Haicai…”

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     Foi no Caqui net, Revista Brasileira de Haicai, que a aluna Cátia do 9º Ano, escolheu este singelo Haicai. 

     A aluna chega à Biblioteca a solicitar livros de Haicai/Haiku para escolher um poema para ilustrar… Encontra no site mil e uma ideias.  

     “Há até um concurso internacional!” –  surpreende-se a aluna ao ficar a saber da amplitude deste género literário pouco difundido em Portugal.

     “Escolhi este”, mostra o texto e a imagem onde deixa escorrer das mãos a criatividade, e interpreta o poema… derrama a cor azul em forma de água da cascata a condizer com a cor da asa da borboleta… “Ela está na natureza… Uma nova cor!”

     Este tipo de expressão da arte traduz uma beleza simples… não simplista… A aluna demonstra-se enamorada por sua produção… Nós também!

     Desejamos que esta fonte não se esgote. 

Biblioteca CAD

A Educação Infantil volta a visitar a Biblioteca

A Educação Infantil volta a visitar a Biblioteca

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     Desta vez a  turma dos 4 anos da Educadora Amélia foi ouvir a história de Audrey Wood,  A Casa Sonolenta. Todos queriam ver de perto as imagens dos animais afixadas nos objetos transparentes.

     Após ouvirem a história, muitas crianças colocaram o dedo no ar candidatando-se para fazer o reconto. A educadora escolhia a criança que ia assumir o posto de contador (a) de história. Esta iria empilhar as personagens de modo decrescente, à medida que nomeava a personagem e dizia o que estava a fazer em cima da cama confortável (aconchegada), na casa da avó, que era muito sonolenta… O desafio exigia muita atenção por parte dos pequenotes, uma vez que a atividade  pressupõe noções de sequência  lógica e uma narrativa no ritmo de uma lenga lenga…

 

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     Após a história, no momento da despedida, cada aluno ganhou uma lembrancinha da nossa Biblioteca.

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      As crianças demonstraram que estavam muito felizes com a visita. Levaram também para a sala o kit completo com as personagens para contarem a história da Casa Sonolenta às outras crianças.

     Foi uma visita divertida!

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“Um miminho para si…”

“Um miminho para si…”

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     A ideia de dar “miminhos” aos alunos, de todas as idades; nos primeiros dias de aulas, no espaço da biblioteca surtiu um efeito interessante…

    Dispostos em cestinhos sobre as mesas, a substituir o “pão” das nossas casas, os textos, os nossos “miminhos”, foram cuidadosamente escolhidos pela professora de Português e responsável pelo projeto de  Escrita Criativa, Inês Pinto. Os poemas mataram a fome de quem tinha curiosidade para abri-los, tinha vontade de descobrir o que estava ali “amarradinho”… 

     Os alunos do 4º Ano entusismam-se com muitos dos textos e pedem a palavra, com o intuito de declamar os poemas para mostrar aos colegas que lhe calhou um muito belo! “Posso ler o meu”? “Posso levar para a minha mãe”? “Posso levar dois? Um para a minha mãe e outro para o meu pai?”… E assim, propaga-se a nossa literatura… Aconchega-se o coração para o novo ano letivo que se inicia!

     E o leitor, quer um dos nossos “miminhos”? Façportapoema0004a-nos uma visita e escolha um dos nossos poemas “escolhidos para si”, logo na entrada! 

 

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João e Maria… reconto do 2º e 3º Ano

João e Maria… reconto do 2º e 3º Ano

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     Já se sentindo muito crescidos e à vontade na biblioteca, as crianças das turmas do 2º e  3º Anos fazem questão de demonstrar que, além do conhecimento do funcionamento da biblioteca, bem como das suas regras, também  sabem contar histórias… O conto clássico “A Casa de Chocolate”, também conhecido como “João e Maria”, acabou por não ser contado como programado, mas sim, recontado, com a participação das crianças.

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     O que estava a chamar atenção dos miúdos, e por isso ficaram envolvidos e interessados, era a utilização material para apresentar as personagens do conto, bem como o contexto onde se passa a história. Eram dois estendais paralelos, em fio de pesca: num dos fios era apresentado o cenário  onde decorria a história: uma floresta e as duas casas. Tudo era recortado em duplicado, em papel  cartolina preta para que o efeito ficasse visualmente nítido e esteticamente agradável de ser apreciado.

     Ao recontar, as crianças demonstraram  que tinham domínio de detalhes da história em  versões diferentes, inclusive que a bruxa foi morta num forno muito quente, ao ser empurrada por Maria, a personagem do conto, e não no caldeirão, como nas imagens  dispostas no  “varal de histórias”…

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     Após a conclusão da história, as  crianças, assim como as das outras turmas, eram convidadas a conhecerem a “casa da bruxa” e  saborearam os rebuçados do seu respectivo grupo.

     Foi um doce reencontro e reconto!

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A Visita do 1º Ano

A Visita do 1º Ano

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     Ansiosos e curiosos, os alunos das três turmas do 1º Ano visitam a nossa Biblioteca.

     Quanta alegria em saber que podem levar livros para casa! Qualquer um! O que gostar mais poderá ser levado consigo para mostrar aos irmãos ou aos outros amigos… Quem sabe os pais podem reler, à noite, ao dormir, aquela mesma história que “leu” no contexto da escola!

     “Pode levar qualquer um, sem pagar?”  A pergunta inocente de um dos alunos revela que agora passa a conhecer o sistema de “empréstimo” que até então não conhecia muito bem, pois relaciona o agarrar em objetos nos supermercados ou em lojas e tudo ser pago pelos pais. Escolher “qualquer livro” e levar consigo sem ter que pagar nada, por isso é, de facto, uma novidade. Começa a existir uma certa autonomia, a escolha é livre!

     Escolher um bom livro ou não será da “responsabilidade” dele. Como as personagens do conto de hoje, as crianças começam a adentrar-se por “uma floresta” que exigirá tomadas de decisão… fazer escolhas é uma estreia no processo de autonomia. Nesta etapa, início do 1º Ciclo, demonstram que estão num patamar um pouco superior ao que lhes foi proporcionado na Educação Infantil…

     Após saberem as regras, o que ” se deve fazer” ou “não se deve fazer” neste novo espaço, as crianças entraram para a parte  do “Era uma vez”, que, como o próprio nome diz, é o espaço acolhedor onde se narram os contos e se desfruta da literatura… Um mundo que convida a criança a ser um leitor. Para isso, está à disposição uma “mediação” pensada para este fim… Neste dia, a atracção foi a narrativa do conto “A casa de chocolate”, também conhecido como  a “História de João e Maria”.

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     Com um bom repertório que trazem da Educação Infantil, as crianças participam no reconto da história, descrevendo, com mestria, tudo o que há numa floresta onde se passa um conto de fadas. A  descrição vai sendo tecida à medida em que a contadora vai montando a cena, num fio de pesca,  que denominou “linha do espaço físico”, para diferir da “linha do tempo”, onde irá colocar as personagens à medida em que a narrativa da história acontece…

 

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hist-primeiro-ano0005      Ao final da história, todos se encantam com a casa da bruxa que está revestida de guloseimas e é permitido “destruir o teto”, uma vez que todos levam consigo um rebuçado… As crianças demonstram encantamento e dizem que voltarão na próxima semana…  Nosso objetivo se concretiza. Esperamos que esta primeira vez do ” era uma vez” se transforme em “Era muitas vezes…”    

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João e Maria “perdidos numa floresta”… a escola!

João e Maria “perdidos numa floresta”… a escola!

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     A escolha da primeira história preparada pela biblioteca para trabalhar com as crianças do 1º Ano do 1ºciclo (e não só) não foi por acaso.

     Já sabemos que “os contos de fadas incorporam o inconsciente da criança no ponto de vista dos conflitos diários, dando-lhes esperança e força para enfrentar futuras dificuldades na vida”. (Going, 1997.)

     No clássico conto conhecido como a Casa de Chocolate ou  a História de João e Maria há uma riqueza no que se refere ao rito de passagem. Sua pertinência consiste em as crianças deixarem de fazer parte da Educação Infantil e avançarem para o Primeiro Ciclo, comparados com as personagens que irão “perder-se na floresta” …

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     Agora, falta em casa o pão! Os pais “abandonam-nos na floresta” para a busca da autonomia no mundo da leitura e da escrita, pois o pão do conhecimento, para nutrir a criança que está sedenta por aprender, os pais não têm. Há especificidades que só esta “encantadora floresta”,  a ESCOLA, pode oferecer: o pão para nutrir o conhecimento.

     No final da história, João e Maria levam para casa jóias e ouro; no final do ano letivo os nossos alunos irão levar para casa os verdadeiros tesouros: a riqueza da alfabetização, não só a literária mas toda a autonomia que esta pressupõe.

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Casa da bruxa… onde tudo acontece!

Casa da bruxa… onde tudo acontece!

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     A casa da bruxa ganha um espaço especial porque dá nos a oportunidade de mostrar às crianças a materialidade, esteticamente pensada, para caracterizar as dualidades presentes no conto clássico “A casa de Chocolate”, também conhecido como a “História de João e Maria”, que a biblioteca escolheu para receber as crianças do 1º Ano do 1º Ciclo. A casa da bruxa é revestida de doces… Que sedução para as crianças! As dualidades que encontramos neste conto são: doce, amargo;  bem, mal; generoso, ruim; criança, adulto…

     No conto, as personagens João e Maria estavam perdidos na floresta. Caminharam muito; já exaustos e sentindo muita fome, eles encontram a casa de doces e a bruxa, a dona da casa! A bruxa, a princípio, apresenta-se muito boazinha e generosa; convida-os para entrar,  mas a sua verdadeira intenção é devorar as crianças que agora já não contam com a proteção dos seus  pais.

     A casa dos pais, que neste conto é deixada para trás, mesmo contra a vontade das crianças, não ganha espaço para se materializar e apresentar aos alunos. Fora de casa, num mundo externo, a criança é “forçada” a crescer! Querendo ou não, é  na “casa da bruxa” que tudo vai acontecer…

     A rapariga chorona, agora obrigada a limpar a casa, cozinhar e lavar, amadurece e cresce; o miúdo fraco vai ganhar força, pois recebe o  “alimento” para isto. Fora da casa dos pais o mundo os “prepara”.  Ambos crescem em astúcia e conhecimento; perdem a “ingenuidade infantil” para sobreviver; e voltam à casa do pai muito diferentes: ricos de conhecimento… Outro dia falamos mais…

     A casa da bruxa contou com um processo de criação e execução que envolveu muitas pessoas da escola e alguns convidados especiais.

     O aluno do curso de Arquitetura, Francisco Patrão, com sua experiência em fazer maquetes profissionais, deu-nos o suporte técnico. A mana, Inês Patrão, estudante de Gestão, colaborou na pintura da casa e das árvores.

 

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O Céu é Mágico?

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       As crianças, de modo geral,  interessam-se por histórias mágicas e por brincar com brinquedos instigantes…

     Assim como o brinquedo  “Escada de Jacob” não pára quieto, está sempre a ser utilizado pelas crianças, o avental para contar a história do João e o pé de feijão,escadadejaco008 também não.

     aventalblog000O avental e o chapéu (que representa o céu) se tornou um objeto muito manuseado pelas crianças do 1º e do 2º ciclo. Elas contam e recontam a história para um público que aprecia as narrativas variadas,  seguidas umas às outras.

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     A história é contada nas vozes de dois contadores alternadamente…. Uma criança diz “Eu sou o céu com o castelo”, apanha o chapéu e coloca imediatamente na cabeça; resta à outra, a terra, que é o avental, com o pé de feijão. 

     O que haveria de comum entre  o brinquedo a “Escada de Jacob” e a história de “João e o pé de feijão?” Seria porque ambas levam até o céu, e o céu é mágico?

     Assim como o João consegue subir ao céu, trepando num pé de feijão mágico, que o leva às nuvens; Jacob, um personagem bíblico, que possivelmente inspirou um dos nomes para este brinquedo, vê em seu sonho, uma enorme escada, contendo  sete degraus, que ligava a Terra ao Céu.  

     Na história do João havia um tesouro sob os cuidados de um gigante. A galinha dos ovos de ouro e a harpa era como a “Terra Prometida” de Jacob, que João recupera e leva para a família.

     A magia do céu, no contexto da brincadeira, está relacionada com a mudança de vida, com a solução dos problemas. João, com o ouro, passa a não ter problemas materiais; Jacob, na “Terra Prometida”, seria saciado com pão, leite e mel. 

     Seria o céu um lugar mágico? O que o leitor acha?

Imagens Biblioteca CAD                                                                                                                                                                                    Biblioteca CAD

“A Casa feita de sonho”

“A casa feita de sonho”

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      Querem ouvir um conto? A resposta positiva a esta pergunta gera uma profusão de ideias e de imaginação…

    O conto, lido sem acesso às imagens, para favorecer a imaginação do ouvinte, favorece o deleite e a escuta atenta aos detalhes narrados sobre como era a casa do sonho do autor Ricardo Alberty: “Leve como uma pluma, alta como uma torre, quente como um ninho e doce como o mel”

     “Qual a casa dos meus sonhos?” De verdade ou de faz de conta, as crianças do 2º ciclo começam a dar contorno aos sonhos, expressam suas casas em papéis. Com o croquis pronto, o próximo passo é construí-la com materiais reutilizáveis postos à disposição.

    Muitas ideias são modificadas, porque os recursos materiais não dão conta de traduzir  “A casa dos sonhos”, que, como a do autor do conto, terá que ser feita com as próprias mãos e deve ser de um “material barato”…

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      Esta é a casa da Maria S.:  ” casa de pedra, forte como o fogo e bonita como uma sereia, onde o sol brilha todos os dias”!

         Como é a casa do teu sonho?

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“João e o pé de feijão”

“João e o pé de feijão”

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      Após a apresentação da  história “João e o Pé de Feijão” às crianças, foi solicitada alguma mensagem ou “recadinho” para uma das personagens.


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      Surgem questionamentos:  “Gigante, porque roubaste a harpa e a galinha dos ovos de ouro da família do João?” “Gigante, a sério que tu és tão mau?” “Harpa, como funcionas?”…  Ou agradecimento: “Obrigada, vaquinha, por concordares em ser trocada..” “João, obrigada por teres trazido a galinha dos ovos de joao011ouro e a harpa que era do teu pai”… Cada um que ouve a história do João e o Pé de Feijão acaba por ser “tocado” por algum aspecto da história.

     

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     Ter  ouvido a história na pré-escolar não tornou a narrativa  menos atrativa…  Agora, com mais maturidade, as crianças do 2º Ano apreciam a história com igual interesse.

     

     Seria por que a técnica estava a ser diferente?  Ou seria porque as crianças gostam mesmo de histórias?joao010

 

   

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“O Princípio”II

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     Após ouvir a história de Paula Carballeira e Sonja Danowski, uma aluna  do 5º ano diz: “A história mostra que não é preciso muito para ser feliz…” Outra do 3º Ano diz: “Realmente, houve o princípio de vida nova; primeiro, tinham tudo, perderam, e depois, mesmo num carro, conseguiam ficar felizes e começar tudo de novo”! Não é difícil perceber a “moral” da história. Nem era nosso objetivo falar  sobre o conteúdo do livro, pois as imagens, conciliadas com o texto simples, falavam por si só.jogo0002

        Esta história  foi o despertar para o jogo que fascinou muitas crianças do 1º ao 6ºAno.

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      Segundo a nossa pesquisa, o jogo tem origem na Grécia antiga. Naquela época, quando os homens queriam consultar os deuses ou tirar a sorte, jogavam ossinhos de pata do carneiro e observavam como caíam… Com o tempo, os ossinhos foram substituídos por pedrinhas ou sementes ou pedaços de telhas.

     Curiosidades à parte. O certo é que as crianças demonstraram interesse  pelo jogo e pediam saquinhos com as pedrinhas para levarem  para casa e para jogarem no horário do recreio.jogo0004

     A história, com seu conteúdo ímpar, não deixou de ser “sentida” pelas crianças. Algumas diziam: “Não é preciso ter muitos brinquedos para nos divertirmos, até com as coisas da natureza podemos fazer brinquedos”… E o leitor conhece o fabuloso jogo das pedrinhas?

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“O Princípio” I

“O Princípio” I

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     Seria o princípio de “ uma chuva”; “de uma estação”, talvez; ou seria de “um ano”; quem sabe o princípio de “uma brincadeira com uma bola”. “O princípio do mundo”… Estas e outras falas foram ditas por alunos do 1º Ano, após lhes serem solicitadas algumas hipóteses sobre o que tratava a história, apreciando a capa do livro.

     Embora a história suscite reflexão, a obra “ O princípio”, considerada por nós uma história com uma beleza estética ímpar; uma evocação da esperança, que rebenta  genuinamente  do espírito infantil, para nós, com esta turma em especial, foi utilizada,  para a introduzir, a “brincadeira das pedrinhas”.

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     Ao narrar o trecho em que as crianças, principais personagens da história, começam a brincar, a narrativa foi interrompida. “As crianças brincavam assim”! Foi então feita a demonstração da brincadeira.

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      As crianças ficaram surpreendidas com a brincadeira. “Como é que a Kátia sabia que elas brincavam assim”? Respondeu uma criança: “- Se não havia brinquedos e até a biblioteca ardeu…”

      Após apreciar o jogo, todas queriam brincar com as pedrinhas que estavam dentro dos saquinhos reaproveitados do refeitório, fechados com um laçarote de cetim, a dar ar de preciosidade para o significado daquelas pedrinhas e para o contexto onde se passava a história.

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Imagens Biblioteca CAD

“O Calor do Amor”

Quem não gosta de um abracinho?

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     Após ouvir a história “A Margarida Friorenta“, de Fernanda Lopes de Almeida, os alunos do 3º Ano, concluíram, de  forma simples: “A história diz-nos do calor do amor…”  “O frio era da falta de carinho, da falta de companhia…”   

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       Após apreciar e entender a história, duas crianças dispõem-se a narrar o singelo texto, com o suporte das imagens:  “Eu sei contar, posso?…”. A  escolha da criança para narrar a história para os colegas fez-se através de uma “parlenda”. Calhou à Letícia, que se sentiu à vontade, mesmo tendo na “plateia” alunas do 6º ano.

“Parte de que mais gostou”,  alunos do 3º Ano:

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     Após os alunos do 3º Ano deixarem a “Margarida” vêm as alunas do 5º Ano e começa tudo outra vez… E a “Flor” não se sente assim tão só!

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Imagens da Biblioteca CAD

O Princípio será o começo…

O Princípio será o começo…

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      Apresentado aos alunos do 2º Ano, a obra de Paula Carballeira, ilustrada por Soja Danowski, “promete” um começo de brincadeira e reflexão.

     Às crianças foi dito apenas: “esta é a nossa próxima história”. “Onde está aquele livro com as pedrinhas que estava aqui”? Quis saber o Brito… Só na próxima semana!

     Para nós, trata-se de um compromisso: mediar o “encontro” entre as nossas crianças, em estado de encantamento, e a  literatura, neste caso específico, de beleza estética, mensagem esperançosa…

    Estão à espera de um fim? Mas, isso é só um começo…

Imagens Biblioteca Cad

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Ecos a “O Vestido do Lagarto”

     O Projeto proposto pelos “Cabeçudos”  de construir um Livro em equipa colaborativa e multifacetada contribuição, envolvendo  os alunos do 4º, 5º e 6º anos foi um longo e criativo processo que culminou com o lançamento de “O Vestido do Lagarto” como um dos pontos altos da Festa da Comunidade Educativa. Aqui ficam alguns ecos dos jovens protagonistas envolvidos no Projeto:

    “Gostei muito das ilustrações e achei que o texto falava muito da diferença entre as pessoas e dava uma lição de vida. 

     Não achei bem a parte da cobra, porque achei um pouco infantil. O Lagarto Óscar salta para cima da cobra, mas essa ação não era precisa, pois os outros estavam a ser injustos com ele, e deviam reconhecê-lo pelo que ele valia, sem precisar que ele se arriscasse em atos tão heróicos. 

    Não é só por uma pessoa ajudar que vamos ficar amigos, tem de ser pelo que a pessoa é e vale por si mesma.

    Gostei muito da parte em que puseram os nomes de toda a gente, pois deram a conhecer todos os autores, cada um com a sua contribuição.”

Mafalda A, 6B

    Foi um projecto motivante de fazer. Contribuímos com a história principal. A história transmite que podemos ser diferentes dos outros, não temos que ser todos iguais, que cada um tem a sua escolha e opinião.

    No dia a dia, esta mensagem pode ser difícil de viver, pois pode acontecer que gozem connosco, mas devemos ignorar.

    Acho que este livro pode contribuir para os mais novos usarem alguma coisa diferente ou serem melhor quem são.”

Tomás G, 6C

     “Gostei muito do livro, adorei. Acho que está muito original. Tivemos que criar uma história com as letras da palavra AJUDA, criando primeiro, um desenho para cada letra. Depois, demos um nome a cada desenho e, com esses cinco nomes, cada um inventou uma história.

     Lemos as nossas histórias e fiquei contente por o António P. ter ganho, mas, na verdade, todos ajudamos nos aspectos criativos: os meninos de 4º fizeram os desenhos e os colegas do 5º construíram os lagartos e fizeram o filme de animação. Aprendemos a trabalhar todos em equipa.

 Sara M 6C

     Gostamos quando a Senhora da Editora nos ensinou exercícios de escrita criativa.

    A mensagem que o livro transmite ajuda-nos a aceitar os outros da forma que eles são, o que às vezes não é fácil.

    Mas gostei muito da atividade, houve ideias criativas: escolheram duas pessoas que tinham de lançar um dado que indicava como se devia ler o texto; por exemplo, como se estivesse a vomitar lendo o texto, como se estivesse com cócegas, a rir, como se estivesse muito aborrecido e assim…

Afonso C, 6A

Na Pista dos Excertos

     De que livro se extraiu este excerto?

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     Este foi um desafio que envolveu as crianças do 3º e do 4º Ano.

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     As crianças escolhiam um excerto e procuravam o livro, de onde, supostamente, teria sido extraído tal excerto.

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     Muitas vezes preferiam fazer as atividades junto aos colegas. “Vamos procurar no livro do Ruca, esta fala só pode ser dele!”

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Imagens: Biblioteca do Cad

Biblioteca do CAD

Reativação do Blog da Biblioteca do CAD

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     Na sequência do investimento efetuado na Biblioteca do nosso Colégio, tanto em termos físicos (remodelação do espaço pela APCAD), como em termos humanos e organizacionais (Direção do CAD), é com enorme satisfação que apresentamos algumas das atividades que, desde Setembro de 2015, temos vindo a proporcionar aos nossos alunos. 

      A Biblioteca do CAD é, neste momento, um espaço de trabalho e de expressão lúdica, onde acolhemos os alunos e lhes facultamos o devido acompanhamento. Mas é também um espaço cultural onde, por exemplo, montamos exposições e assistimos a récitas de poesia e prosa ou lemos livros e contamos histórias.

     Neste espaço virtual, podem ver-se agumas das atividades que promovemos com o 1º e 2º ciclos, onde, informalmente, procurámos dinamizar a interação, criatividade e partilha entre os intervenientes.

      Assim se contribui para o desenvolvimento integral da pessoa, em cumprimento do nosso ideário educativo.

Prof Lígia Freitas

Responsável da Equipa da Biblioteca do CAD