“Todas as palavras começadas com …”

“Todas as palavras começadas com  …”

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     Alunos do 4º ao 9º Ano acham a atividade intrigante e desafiadora…

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     Escolhe a tua letra favorita…

     Agora, és capaz de escrever um texto em que todas as palavras começam com esta letra? 

     Isto é quase impossível!

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     Quando começam não querem mais parar… 

      O leitor também pode tentar!

 

Biblioteca CAD

João e Maria… reconto do 2º e 3º Ano

João e Maria… reconto do 2º e 3º Ano

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     Já se sentindo muito crescidos e à vontade na biblioteca, as crianças das turmas do 2º e  3º Anos fazem questão de demonstrar que, além do conhecimento do funcionamento da biblioteca, bem como das suas regras, também  sabem contar histórias… O conto clássico “A Casa de Chocolate”, também conhecido como “João e Maria”, acabou por não ser contado como programado, mas sim, recontado, com a participação das crianças.

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     O que estava a chamar atenção dos miúdos, e por isso ficaram envolvidos e interessados, era a utilização material para apresentar as personagens do conto, bem como o contexto onde se passa a história. Eram dois estendais paralelos, em fio de pesca: num dos fios era apresentado o cenário  onde decorria a história: uma floresta e as duas casas. Tudo era recortado em duplicado, em papel  cartolina preta para que o efeito ficasse visualmente nítido e esteticamente agradável de ser apreciado.

     Ao recontar, as crianças demonstraram  que tinham domínio de detalhes da história em  versões diferentes, inclusive que a bruxa foi morta num forno muito quente, ao ser empurrada por Maria, a personagem do conto, e não no caldeirão, como nas imagens  dispostas no  “varal de histórias”…

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     Após a conclusão da história, as  crianças, assim como as das outras turmas, eram convidadas a conhecerem a “casa da bruxa” e  saborearam os rebuçados do seu respectivo grupo.

     Foi um doce reencontro e reconto!

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Casa da bruxa… onde tudo acontece!

Casa da bruxa… onde tudo acontece!

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     A casa da bruxa ganha um espaço especial porque dá nos a oportunidade de mostrar às crianças a materialidade, esteticamente pensada, para caracterizar as dualidades presentes no conto clássico “A casa de Chocolate”, também conhecido como a “História de João e Maria”, que a biblioteca escolheu para receber as crianças do 1º Ano do 1º Ciclo. A casa da bruxa é revestida de doces… Que sedução para as crianças! As dualidades que encontramos neste conto são: doce, amargo;  bem, mal; generoso, ruim; criança, adulto…

     No conto, as personagens João e Maria estavam perdidos na floresta. Caminharam muito; já exaustos e sentindo muita fome, eles encontram a casa de doces e a bruxa, a dona da casa! A bruxa, a princípio, apresenta-se muito boazinha e generosa; convida-os para entrar,  mas a sua verdadeira intenção é devorar as crianças que agora já não contam com a proteção dos seus  pais.

     A casa dos pais, que neste conto é deixada para trás, mesmo contra a vontade das crianças, não ganha espaço para se materializar e apresentar aos alunos. Fora de casa, num mundo externo, a criança é “forçada” a crescer! Querendo ou não, é  na “casa da bruxa” que tudo vai acontecer…

     A rapariga chorona, agora obrigada a limpar a casa, cozinhar e lavar, amadurece e cresce; o miúdo fraco vai ganhar força, pois recebe o  “alimento” para isto. Fora da casa dos pais o mundo os “prepara”.  Ambos crescem em astúcia e conhecimento; perdem a “ingenuidade infantil” para sobreviver; e voltam à casa do pai muito diferentes: ricos de conhecimento… Outro dia falamos mais…

     A casa da bruxa contou com um processo de criação e execução que envolveu muitas pessoas da escola e alguns convidados especiais.

     O aluno do curso de Arquitetura, Francisco Patrão, com sua experiência em fazer maquetes profissionais, deu-nos o suporte técnico. A mana, Inês Patrão, estudante de Gestão, colaborou na pintura da casa e das árvores.

 

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“… como uma floresta de imaginação”

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     Após a leitura do conto “A casa feita de sonho ” de Ricardo Alberty, alunos do 5º Ano fizeram croquis das suas casas dos sonhos.

         casadaleonor0002 Cada um, a seu modo, de acordo com  os “sonhos”e imaginação sonharam com casas:

          “Doce como o amor e fofa como as nuvens do céu”croquiblog0006

          “Feliz como um anjo apaixonado”

          “Amorosa como o coração de uma mãe”

          “Bonita como o amor”

          “Acolhedora como a minha cama, florida como o meu jardim”

         “A minha casa é como uma floresta de imaginação”

         “Verde como a natureza”croquisblog0005

          “De madeira como a lareira”

          “A minha casa é de pedra, forte como o fogo e bonita como a sereia casadamaria002onde o sol brilha todo dia”

 

 

 

 

                                                                                                      Biblioteca CAD

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“A Casa feita de sonho”

“A casa feita de sonho”

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      Querem ouvir um conto? A resposta positiva a esta pergunta gera uma profusão de ideias e de imaginação…

    O conto, lido sem acesso às imagens, para favorecer a imaginação do ouvinte, favorece o deleite e a escuta atenta aos detalhes narrados sobre como era a casa do sonho do autor Ricardo Alberty: “Leve como uma pluma, alta como uma torre, quente como um ninho e doce como o mel”

     “Qual a casa dos meus sonhos?” De verdade ou de faz de conta, as crianças do 2º ciclo começam a dar contorno aos sonhos, expressam suas casas em papéis. Com o croquis pronto, o próximo passo é construí-la com materiais reutilizáveis postos à disposição.

    Muitas ideias são modificadas, porque os recursos materiais não dão conta de traduzir  “A casa dos sonhos”, que, como a do autor do conto, terá que ser feita com as próprias mãos e deve ser de um “material barato”…

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      Esta é a casa da Maria S.:  ” casa de pedra, forte como o fogo e bonita como uma sereia, onde o sol brilha todos os dias”!

         Como é a casa do teu sonho?

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A arte de ensinar a arte do desenho

A arte de ensinar a arte do desenho…

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     Daquele grupinho de alunos do 5º ano que, regularmente, se juntam para produzir vídeos,  foi “apanhada em flagrante” uma dupla numa atitude didática.

     G. dita ao amigo, “faz um traço assim…” diz a apontar como se faz, pois estava a fazer ao mesmo tempo que “orientava”.

     G. estava a  ensinar um colega  a desenhar…  Contou-nos orgulhosamente de ter esta habilidade. “Quando era pequeno não gostava muito de interagir com outros meninos, então, estava sempre a desenhar!… Enquanto esperava a minha mãe, levava muito papel e ficava a desenhar…”

      Quando questionado sobre a técnica que utiliza, diz, de modo convicto: “Não gosto de copiar. Olho, fica na minha cabeça como uma fotografia, depois desenho”.

     Para além da “vaidade” e do orgulho em saber desenhar, há outras coisas de que se orgulhar… “A minha avó que era conhecida por ser a primeira mulher a pilotar um avião sabe desenhar; a minha mãe também e depois ‘passou’ para mim…”

      G., num gesto de generosidade , partilha o saber  “herdado”  da mãe, que herdou da avó, que herdou…

     O processo de autoconhecimento  e, neste caso, de autoestima, é observado nestas e em outras conversas e práticas informais surpreendidas em flagrante na nossa Biblioteca viva.

Imagens da Biblioteca CAD

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“João e o pé de feijão”

“João e o pé de feijão”

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      Após a apresentação da  história “João e o Pé de Feijão” às crianças, foi solicitada alguma mensagem ou “recadinho” para uma das personagens.


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      Surgem questionamentos:  “Gigante, porque roubaste a harpa e a galinha dos ovos de ouro da família do João?” “Gigante, a sério que tu és tão mau?” “Harpa, como funcionas?”…  Ou agradecimento: “Obrigada, vaquinha, por concordares em ser trocada..” “João, obrigada por teres trazido a galinha dos ovos de joao011ouro e a harpa que era do teu pai”… Cada um que ouve a história do João e o Pé de Feijão acaba por ser “tocado” por algum aspecto da história.

     

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     Ter  ouvido a história na pré-escolar não tornou a narrativa  menos atrativa…  Agora, com mais maturidade, as crianças do 2º Ano apreciam a história com igual interesse.

     

     Seria por que a técnica estava a ser diferente?  Ou seria porque as crianças gostam mesmo de histórias?joao010

 

   

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“O reflexo da luz…”

“O reflexo da luz…”

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     Desta vez, sem burburinhos, três alunos mais crescidos estavam silenciosamente a cortar e recortar caixas de papel, reaproveitando:  “estamos a construir um periscópio, usado pelos submarinos…” – “Qual o conceito que estão a aprender neste  processo de criação?” – perguntei: “… o reflexo da luz”.

      De modo compenetrado, o aluno descreve o processo  da “engenhoca”, o objetivo da elaboração e o quanto desejava ter feito com metal ou plástico para o colocar na água e poder testá-lo a sério. “Este não pode ir para a água”

     “É um acessório fundamental, utilizado pelos submarinos para captar imagens acima da água”… o “Aparelho óptico” foi feito com muito esmero e dedicação!

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“Um momento de reflexão…”

      Há momentos em que somos convidados a pensar em algo que nunca nos tinha ocorrido…

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      Vir para a biblioteca sem trabalho específico é uma oportunidade para pensar…

      Pensar sobre algo inusitado, desconectado das emoções que estão à flor da pele…

    Após contarem o motivo pelo qual tinham sido enviadas para a biblioteca; após ter passado a “birra” e ouvidas as explicações…

    Neste  contexto delicado,  as alunas do 7.º ano foram desafiadas a pensar e, o que é interessante, gostaram do desafio e mergulharam nos conhecimentos empíricos que tinham bem guardadinhos para  “conceptualizar” a LIBERDADE. 

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       Será que a liberdade pode ser comparada a uma “felicidade ilimitada”? A aluna B.G. afirma que sim. “A felicidade faz-nos sentir bem connosco e ser ainda mais felizes.”

       A cor que representa a liberdade é : ” o branco, porque é a cor dos anjos, das nuvens e é a cor que nos faz sentir leves”; o “azul, porque o mar/oceano é gigante, é o sítio que nos relaxa, onde conseguimos pôr os nossos pensamentos livres. E o mar é livre, caminha ao sabor do vento, e, conforme o dia, ele mostra-se ‘bom’ ou ‘mau’.”

      O castanho também representa a cor da liberdade, afinal, “é a cor das raízes, se não fossem as raízes a nascer ‘livres’, também não haveria o que nos faz respirar”

      Porque não o branco, para representar a cor da liberdade? Afinal, “quando nós, por exemplo, fazemos alguma coisa e depois somos libertos, nós começamos tudo de novo e o branco simboliza uma ‘tela em branco’, como se começássemos tudo de novo, do zero.” 

      Seria o verde a melhor cor para representar a liberdade / esperança? Afinal, “o verde é a cor da esperança e das árvores que nos dão oxigénio, e das flores que dão beleza ao nosso mundo”

     Objetos que representam a liberdade? “Asas!” “Nuvens”, “Mar”…

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“A Propaganda é a Alma do Negócio”

“A propaganda é a alma do negócio”

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       Propaganda quer dizer “para ser espalhado”. Que tal espalhar  a ideia de que estes livrinhos “encalhados” na estante são para serem lidos, e os seus respectivos puzzles  montados e desmontados? 

     Sabemos que a propaganda é uma forma de levar o consumidor até à marca que se pretende vender; então, porque não brincar de criar uma propaganda para alguns livros, mesmo que não queiramos vendê-los, mas sim, torná-los “conhecidos”?

     A invenção das  propagandas de algumas alunas do 5º Ano reproduz  as ideias originais do Século XVII que surgiram na Inglaterra, nos jornais semanais. Os anúncios  eram utilizados para promover livros e jornais que patrocinavam a imprensa, também medicamentos para algumas doenças que devastavam a Europa naquela época.                       

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      As alunas  encheram-se  de muita criatividade para criar os slogans e fazerem os cartazes para divulgar os livros entre os mais pequenos.    

     Vamos observar se  vão surtir efeito os estímulos criados por estas alunas. Esperamos que sim!

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“Edição de um Vídeo”

     “Edição de um vídeo”

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     Nem tudo o que se vivencia no espaço da  Biblioteca tem o nosso “controlo”. 

    Surge um burburinho… O burburinho que não “parava” com o “Chiu”, ou com o “fale mais baixo”… Lá estavam 5 alunos do 5º Ano, dispostos de modo estratégico ao redor de uma das mesas. “Desculpe-nos, estamos a editar um vídeo!” – justifica entusiasmado um dos alunos.

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 Os alunos blog002estavam a fazer “engenhocas”. Utilizavam como recursos, como aparato imprescindível para a tal edição do vídeo: legos pequenos e telemóvel; habilidades indescritíveis e entusiasmo estavam evidenciados. 

     

     O espaço da biblioteca é um espaço que favorece as condições necessárias e agradáveis para os alunos estarem a criar e a materializar ideias.

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