Uma Proposta para se Pensar…

Uma proposta para se pensar…

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     Sobe as escadarias que dão acesso à biblioteca a aluna M. do 4º Ano. “Vim só mostrar isso!” Diz a aluna, num curto espaço de tempo que tem, entre aulas de ténis e intervalo… “Fiz esta mala… Aprendi com a minha empregada. Ela cosia as meias e eu ajudava. Aprendi a coser!” A aluna já havia partilhado este contentamento com a professora Inês Pinto.

     Com entusiasmo, segura de que a biblioteca pode ser um espaço privilegiado para se socializar o que se sabe, M. L. descreve o processo técnico, o “domínio” que tem sobre fazer malas… Não é nada fácil! Explica a aluna, passo-a-passo, sobre virar do avesso e ficar com um acabamento esteticamente perfeito, como se constata ao observar sua verdadeira arte!

     A aluna deixou a mala com o intuito de servir de exemplo para oficinas ou algo similar em que ocorra o processo de “ensinar e aprender”; afinal, o que se aprende em casa com as pessoas mais velhas pode ser ensinado para outras pessoas…

     Uma proposta para se pensar…

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“… a Minha Mandala”

“A minha mandala”

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     Não é uma mandala qualquer: … “Onde está  a minha mandala que deixei por fazer?…”

     Aquela mandala, começada com esmero, não poderia ser esquecida… Beatriz C, aluna do 5º Ano, pede para continuar a obra iniciada no começo do ano letivo.

     As mandalas, existem desde o século VIII a.C. e são usadas no Tibete e no budismo japonês como instrumentos de concentração e para atingir estados superiores de meditação.

     A nossa proposta, logo no começo do ano, foi reaproveitar CDs já utilizados para os alunos desenharem mandalas, enfeitá-las com bolinhas, prendendo-as em fio de pesca para montar um móbile e  utilizar como ornamentação.

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     Beatriz concentra-se para fazer os  desenhos, traçando-os com minúcia e cuidando da harmonia, da combinação das cores e das missangas. O resultado é surpreendente!

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    Carolina C. aproveita o ambiente e também quer criar. “Quero usar as bolinhas para fazer uma estrela que aprendi”… Orgulha-se  da obra que fez: “Aqui está!”

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“Quem vai querer um postal coletivo?”

Sorteio do Postal Coletivo

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     O fim das atividades letivas começa a ser visto como fase de se encerrarem trabalhos e atividades. Nós, da biblioteca, começamos a fazer a devolução dos trabalhos emprestados pelas crianças para dar beleza ao nosso espaço.

      Somente o artista pode dar cabo da própria obra… ou fazer o que lhe apetece.  É recomendável que cada trabalho que esteve exposto volte para as mãos de quem o produziu.

     O que fazer com aqueles trabalhos que são coletivos? Quem quer levar para casa o postal gigante, intitulado “O jardim do 2º Ano”? Muitos colocam os dedos no ar. Vamos fazer um sorteio! Muitos querem ser contemplados e escrevem os nomes nos papeizinhos e colocam numa caixinha para que alguém “tire a sorte”.  O nome da sorte de hoje foi a Inês S., do 2º Ano A. 

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      O próximo poderá ser o seu!

Imagens Biblioteca CAD                                                                                                                                                                                      Bibliotec CAD

“… como uma floresta de imaginação”

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     Após a leitura do conto “A casa feita de sonho ” de Ricardo Alberty, alunos do 5º Ano fizeram croquis das suas casas dos sonhos.

         casadaleonor0002 Cada um, a seu modo, de acordo com  os “sonhos”e imaginação sonharam com casas:

          “Doce como o amor e fofa como as nuvens do céu”croquiblog0006

          “Feliz como um anjo apaixonado”

          “Amorosa como o coração de uma mãe”

          “Bonita como o amor”

          “Acolhedora como a minha cama, florida como o meu jardim”

         “A minha casa é como uma floresta de imaginação”

         “Verde como a natureza”croquisblog0005

          “De madeira como a lareira”

          “A minha casa é de pedra, forte como o fogo e bonita como a sereia casadamaria002onde o sol brilha todo dia”

 

 

 

 

                                                                                                      Biblioteca CAD

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“A Família das Borboletas”

“A família da borboleta”

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     De entre as atividades da Festa da Comunidade, no espaço da Biblioteca, estava uma proposta de “intervenção temática”, que consistia em utilizar os recursos materiais afixados nos postais para se desenhar algo livremente.

      Foi nesta “brincadeira” imaginativa que uma criança, após fazer o desenho, explicando, exclamou: “Mas não são só borboletas… é uma família de borboletas, o pai, a mãe e o filho”!

     Outra criança, já crescida, com a mesma proposta, – uma base com conchinhas coladas – fez um prato, e surpreendeu-se ao ver outros trabalhos: “Era para fazer borboletas…?” “Claro que não! É para fazer o que te sugere a imagem…”

 

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     “Quero fazer um trabalho de cada proposta!” Disse outra criança, ao sentir-se “seduzida” pelas propostas. E, assim fez!

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Imagem: Biblioteca do CAD

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“A Casa feita de sonho”

“A casa feita de sonho”

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      Querem ouvir um conto? A resposta positiva a esta pergunta gera uma profusão de ideias e de imaginação…

    O conto, lido sem acesso às imagens, para favorecer a imaginação do ouvinte, favorece o deleite e a escuta atenta aos detalhes narrados sobre como era a casa do sonho do autor Ricardo Alberty: “Leve como uma pluma, alta como uma torre, quente como um ninho e doce como o mel”

     “Qual a casa dos meus sonhos?” De verdade ou de faz de conta, as crianças do 2º ciclo começam a dar contorno aos sonhos, expressam suas casas em papéis. Com o croquis pronto, o próximo passo é construí-la com materiais reutilizáveis postos à disposição.

    Muitas ideias são modificadas, porque os recursos materiais não dão conta de traduzir  “A casa dos sonhos”, que, como a do autor do conto, terá que ser feita com as próprias mãos e deve ser de um “material barato”…

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      Esta é a casa da Maria S.:  ” casa de pedra, forte como o fogo e bonita como uma sereia, onde o sol brilha todos os dias”!

         Como é a casa do teu sonho?

Imagens Biblioteca CAD                                                                                                                                                                                Biblioteca CAD

“O reflexo da luz…”

“O reflexo da luz…”

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     Desta vez, sem burburinhos, três alunos mais crescidos estavam silenciosamente a cortar e recortar caixas de papel, reaproveitando:  “estamos a construir um periscópio, usado pelos submarinos…” – “Qual o conceito que estão a aprender neste  processo de criação?” – perguntei: “… o reflexo da luz”.

      De modo compenetrado, o aluno descreve o processo  da “engenhoca”, o objetivo da elaboração e o quanto desejava ter feito com metal ou plástico para o colocar na água e poder testá-lo a sério. “Este não pode ir para a água”

     “É um acessório fundamental, utilizado pelos submarinos para captar imagens acima da água”… o “Aparelho óptico” foi feito com muito esmero e dedicação!

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Harmonias

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Imagem: Biblioteca do Cad

     Um desafio para as crianças de todos os anos. Encontrar as “mesmas cores”, tons e nuances do que está impresso em papel lustroso…  

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Imagem: Biblioteca do Cad

     As crianças arriscam-se a usar os traços e a completar as cenas e os objetos; aguçam a atenção, a comparação, dando o contorno e o tom certo!

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Imagem: Biblioteca do CAD

      A imagem fica com as marcas que acentuam a diferença do que é manual e do que é impresso; assim surge a arte: no esforço da criança imitar a “perfeição”!

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Imagem: Biblioteca do CAD

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