“A Propaganda é a Alma do Negócio”

“A propaganda é a alma do negócio”

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       Propaganda quer dizer “para ser espalhado”. Que tal espalhar  a ideia de que estes livrinhos “encalhados” na estante são para serem lidos, e os seus respectivos puzzles  montados e desmontados? 

     Sabemos que a propaganda é uma forma de levar o consumidor até à marca que se pretende vender; então, porque não brincar de criar uma propaganda para alguns livros, mesmo que não queiramos vendê-los, mas sim, torná-los “conhecidos”?

     A invenção das  propagandas de algumas alunas do 5º Ano reproduz  as ideias originais do Século XVII que surgiram na Inglaterra, nos jornais semanais. Os anúncios  eram utilizados para promover livros e jornais que patrocinavam a imprensa, também medicamentos para algumas doenças que devastavam a Europa naquela época.                       

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      As alunas  encheram-se  de muita criatividade para criar os slogans e fazerem os cartazes para divulgar os livros entre os mais pequenos.    

     Vamos observar se  vão surtir efeito os estímulos criados por estas alunas. Esperamos que sim!

Imagens Biblioteca CAD.

O Jogo da Memória

      Não se sabe ao certo a época e a origem do jogo da memória. O objetivo deste jogo é a memorização rápida das imagens e agrupá-las duas a duas…

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Imagem: Biblioteca do CAD

     As crianças manifestaram contentamento e entusiasmo com a ideia de produzirem os próprios jogos. Foram orientadas para reproduzirem as imagens manualmente, cuidando para que cada par de peças ficasse semelhante em traços e cores.

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Imagem: Biblioteca do CAD

     Os jogos estão à disposição de todos para brincarem. Apareça e marque uma sessão connosco!

Biblioteca do CAD

“Deixe assim, que eu já volto…”

“Deixe assim, que eu já volto…”

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     “Deixe assim que eu já volto…” ; “Ihhh, já tocou!”;  “Mas já é hora?… Passou tão rápido!”; “Amanhã eu volto, vou fazer com 7 peças…” Estas são palavras dos alunos, quase todos os dias, quando, em horários livres, estão diante do puzzle “Torre de Hanói“, concebido em 1883, pelo matemático francês Édouard Lucas, que continua a desafiar os alunos de todas as idades.

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Imagens autorizadas pelos E.E dos alunos via D.T.

     O jogo, que consiste em transportar todas as peças, em ordem crescente, da base A para a base C, utilizando o espaço da base B, movimentando uma peça de cada vez é considerado “viciante” por uma aluna do secundário. As idas à Biblioteca por parte de muitos alunos do secundário é resultado do desejo de se superarem a si próprios, a mover as peças do jogo, construído com materiais reaproveitados.

Jogos fabricados na Biblioteca do CAD.

Para um Desconhecido…

    

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Imagem: Biblioteca do CAD

      As crianças do 3º e 4º Ano ficaram maravilhadas com o processo de uma atividade especial, “apenas para os crescidos”: abrir um papel, encontrar o nome de um “desconhecido” (colaborador da escola, não docente), preparar-lhe um postal, escrever-lhe uma mensagem natalícia, procurar conhecê-lo para, pessoalmente, entregar –lhe o postal.

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Imagem: Biblioteca do CAD

     O clima era de euforia e muita alegria. O resultado foi surpreendente. Muitas pessoas manifestaram gratidão para com a iniciativa da Biblioteca em promover esta ação:

“Trabalho aqui há muitos anos, nunca tinha recebido um postal assim”.

Biblioteca do CAD

“O Calor do Amor”

Quem não gosta de um abracinho?

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     Após ouvir a história “A Margarida Friorenta“, de Fernanda Lopes de Almeida, os alunos do 3º Ano, concluíram, de  forma simples: “A história diz-nos do calor do amor…”  “O frio era da falta de carinho, da falta de companhia…”   

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       Após apreciar e entender a história, duas crianças dispõem-se a narrar o singelo texto, com o suporte das imagens:  “Eu sei contar, posso?…”. A  escolha da criança para narrar a história para os colegas fez-se através de uma “parlenda”. Calhou à Letícia, que se sentiu à vontade, mesmo tendo na “plateia” alunas do 6º ano.

“Parte de que mais gostou”,  alunos do 3º Ano:

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     Após os alunos do 3º Ano deixarem a “Margarida” vêm as alunas do 5º Ano e começa tudo outra vez… E a “Flor” não se sente assim tão só!

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Imagens da Biblioteca CAD

“Edição de um Vídeo”

     “Edição de um vídeo”

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     Nem tudo o que se vivencia no espaço da  Biblioteca tem o nosso “controlo”. 

    Surge um burburinho… O burburinho que não “parava” com o “Chiu”, ou com o “fale mais baixo”… Lá estavam 5 alunos do 5º Ano, dispostos de modo estratégico ao redor de uma das mesas. “Desculpe-nos, estamos a editar um vídeo!” – justifica entusiasmado um dos alunos.

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 Os alunos blog002estavam a fazer “engenhocas”. Utilizavam como recursos, como aparato imprescindível para a tal edição do vídeo: legos pequenos e telemóvel; habilidades indescritíveis e entusiasmo estavam evidenciados. 

     

     O espaço da biblioteca é um espaço que favorece as condições necessárias e agradáveis para os alunos estarem a criar e a materializar ideias.

Imagens Biblioteca CAD

O Ovo da Páscoa

      Sabe-se que em certas partes da Europa, o ovo é um símbolo da Páscoa. A arte milenar de pintar ovos na altura da Páscoa, inspirou-nos.

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     Fizemos uma árvore com galhos secos para pendurar os ovos, supostamente pintados pelas crianças; porém, antes da pintura, seria interessante fazer o projeto de como cada um pintaria o seu próprio ovo…

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     Como na vida, nem todos os projetos são concretizados… Foi o que ocorreu com os projetos dos ovos para enfeitar a “árvore dos ovos”:

“Minha mãe não me deixa mexer em ovos”; “Na minha casa não há ovos…”

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     Mesmo sem a quantidade esperada de ovos, as crianças deram beleza à árvore, modelando com plasticina, flores, caracóis, lagartas, folhinhas e frutas…

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O “Nada” como um Impulso para Criar.

Um texto do “nada”.

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     Não queria dizer nada, mas, ao ouvir esta história, que não tinha nada escrito, não resisti… “- Então escreva o que está a dizer, Matilde”, solicitei. Aqui está, uma história que emergiu mesmo do nada! 

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“Era uma vez um nada que não sabia fazer nada. O nada decidiu fazer um desenho. Mas ele não conseguiu fazer nada porque ele também não era nada.”

     A própria criança viu-se surpreendida com a solicitação “escreva…”, pois, estava emocionada com o ato criativo em que acabara de se envolver; descontraída, dizia o texto para um colega, a brincar com a “minisanfona”.

     Criar é uma arte! Sabemos que não se cria do nada. Há sempre algo a instigar a imaginação. Para se criar, é imprescindível estar em ação. O trabalho criativo “rebenta”, surge, no ato da provocação do ambiente ao qual a criança está exposta.

     A história foi verbalizada por Matilde M. do 3º Ano C, após apreciar a história da “Margarida Friorenta”, apresentada em forma de “sanfona”. A proposta consistia em utilizar uma “minisanfona” para contar/inventar uma nova história; fazer os desenhos e socializar as produções partilhando com os colegas.

     Imagine que este texto de “o nada”, já tem  um voluntário para o ilustrar! Nada mais fabuloso do que ver as crianças se envolverem por causa de “um nada” que é “um tudo” como impulsionador para criar!

Imagem: Biblioteca  CAD

Poesia Haicai

     Logo no começo do outono, “crianças a escrever, todas contentes…” era a projeção e expectativa de que algo gracioso e envolvente estava por vir: introduziram-se as idas à Biblioteca em dias marcados.

     Alguns alunos do 4º Ano, com noções da estrutura do poema haicai/haiku, atrevem-se a mostrar o que aprenderam…

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   “No primeiro dia de outono

entre amigas

há alegria”

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Imagem: Biblioteca do CAD

“No primeiro dia de Outono

As Amigas divertem-se

Estão muito contentes.”

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Imagem: Biblioteca do CAD

“No Outono, na Biblioteca

Crianças a Escrever

Estão todas contentes.”

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“A casa sonolenta” – Reconto

     E a casa sonolenta continua acordada!

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     Quase todos os dias, algumas  alunas  do 5º Ano querem recontar a história “A casa Sonolenta de Audrey Wood.

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     O encantamento pela “casa que não dorme”, embora sonolenta, dá-se graças à estrutura da narrativa que é repetitiva (acumulativa ou lengalenga) e conta com o apoio dos objetos que, pouco a pouco, se empilham, compondo um todo, e, e em seguida, “desmorona”, a acordar todos aqueles que, numa cama aconchegada estavam a dormir.   

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      As alunas dão graça à narrativa, porque mudam a “cadência” do conto e introduzem termos e improvisos demonstrando criatividade e imaginação.

        Imagens Biblioteca Cad

Biblioteca do Cad

O Princípio será o começo…

O Princípio será o começo…

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      Apresentado aos alunos do 2º Ano, a obra de Paula Carballeira, ilustrada por Soja Danowski, “promete” um começo de brincadeira e reflexão.

     Às crianças foi dito apenas: “esta é a nossa próxima história”. “Onde está aquele livro com as pedrinhas que estava aqui”? Quis saber o Brito… Só na próxima semana!

     Para nós, trata-se de um compromisso: mediar o “encontro” entre as nossas crianças, em estado de encantamento, e a  literatura, neste caso específico, de beleza estética, mensagem esperançosa…

    Estão à espera de um fim? Mas, isso é só um começo…

Imagens Biblioteca Cad

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Criações de Advento

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Imagem: Biblioteca do CAD

     Ainda no ambiente do Advento, uma “edição especial”, dirigida aos alunos do 2º Ano. Postais que consistiam em completar a cena num papel que continha um símbolo natalício: anjos, Reis Magos, estrela guia, árvores… 

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Imagem: Biblioteca do Cad

     O conteúdo catequético aparecia com fluidez nos postais…

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     Marcadores de livros foram confecionados por vários alunos.

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Imagem: Biblioteca do Cad

Biblioteca do Cad