“A Casa feita de sonho”

“A casa feita de sonho”

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      Querem ouvir um conto? A resposta positiva a esta pergunta gera uma profusão de ideias e de imaginação…

    O conto, lido sem acesso às imagens, para favorecer a imaginação do ouvinte, favorece o deleite e a escuta atenta aos detalhes narrados sobre como era a casa do sonho do autor Ricardo Alberty: “Leve como uma pluma, alta como uma torre, quente como um ninho e doce como o mel”

     “Qual a casa dos meus sonhos?” De verdade ou de faz de conta, as crianças do 2º ciclo começam a dar contorno aos sonhos, expressam suas casas em papéis. Com o croquis pronto, o próximo passo é construí-la com materiais reutilizáveis postos à disposição.

    Muitas ideias são modificadas, porque os recursos materiais não dão conta de traduzir  “A casa dos sonhos”, que, como a do autor do conto, terá que ser feita com as próprias mãos e deve ser de um “material barato”…

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      Esta é a casa da Maria S.:  ” casa de pedra, forte como o fogo e bonita como uma sereia, onde o sol brilha todos os dias”!

         Como é a casa do teu sonho?

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“Um momento de reflexão…”

      Há momentos em que somos convidados a pensar em algo que nunca nos tinha ocorrido…

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      Vir para a biblioteca sem trabalho específico é uma oportunidade para pensar…

      Pensar sobre algo inusitado, desconectado das emoções que estão à flor da pele…

    Após contarem o motivo pelo qual tinham sido enviadas para a biblioteca; após ter passado a “birra” e ouvidas as explicações…

    Neste  contexto delicado,  as alunas do 7.º ano foram desafiadas a pensar e, o que é interessante, gostaram do desafio e mergulharam nos conhecimentos empíricos que tinham bem guardadinhos para  “conceptualizar” a LIBERDADE. 

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       Será que a liberdade pode ser comparada a uma “felicidade ilimitada”? A aluna B.G. afirma que sim. “A felicidade faz-nos sentir bem connosco e ser ainda mais felizes.”

       A cor que representa a liberdade é : ” o branco, porque é a cor dos anjos, das nuvens e é a cor que nos faz sentir leves”; o “azul, porque o mar/oceano é gigante, é o sítio que nos relaxa, onde conseguimos pôr os nossos pensamentos livres. E o mar é livre, caminha ao sabor do vento, e, conforme o dia, ele mostra-se ‘bom’ ou ‘mau’.”

      O castanho também representa a cor da liberdade, afinal, “é a cor das raízes, se não fossem as raízes a nascer ‘livres’, também não haveria o que nos faz respirar”

      Porque não o branco, para representar a cor da liberdade? Afinal, “quando nós, por exemplo, fazemos alguma coisa e depois somos libertos, nós começamos tudo de novo e o branco simboliza uma ‘tela em branco’, como se começássemos tudo de novo, do zero.” 

      Seria o verde a melhor cor para representar a liberdade / esperança? Afinal, “o verde é a cor da esperança e das árvores que nos dão oxigénio, e das flores que dão beleza ao nosso mundo”

     Objetos que representam a liberdade? “Asas!” “Nuvens”, “Mar”…

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