“… a Minha Mandala”

“A minha mandala”

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     Não é uma mandala qualquer: … “Onde está  a minha mandala que deixei por fazer?…”

     Aquela mandala, começada com esmero, não poderia ser esquecida… Beatriz C, aluna do 5º Ano, pede para continuar a obra iniciada no começo do ano letivo.

     As mandalas, existem desde o século VIII a.C. e são usadas no Tibete e no budismo japonês como instrumentos de concentração e para atingir estados superiores de meditação.

     A nossa proposta, logo no começo do ano, foi reaproveitar CDs já utilizados para os alunos desenharem mandalas, enfeitá-las com bolinhas, prendendo-as em fio de pesca para montar um móbile e  utilizar como ornamentação.

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     Beatriz concentra-se para fazer os  desenhos, traçando-os com minúcia e cuidando da harmonia, da combinação das cores e das missangas. O resultado é surpreendente!

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    Carolina C. aproveita o ambiente e também quer criar. “Quero usar as bolinhas para fazer uma estrela que aprendi”… Orgulha-se  da obra que fez: “Aqui está!”

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“A Casa feita de sonho”

“A casa feita de sonho”

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      Querem ouvir um conto? A resposta positiva a esta pergunta gera uma profusão de ideias e de imaginação…

    O conto, lido sem acesso às imagens, para favorecer a imaginação do ouvinte, favorece o deleite e a escuta atenta aos detalhes narrados sobre como era a casa do sonho do autor Ricardo Alberty: “Leve como uma pluma, alta como uma torre, quente como um ninho e doce como o mel”

     “Qual a casa dos meus sonhos?” De verdade ou de faz de conta, as crianças do 2º ciclo começam a dar contorno aos sonhos, expressam suas casas em papéis. Com o croquis pronto, o próximo passo é construí-la com materiais reutilizáveis postos à disposição.

    Muitas ideias são modificadas, porque os recursos materiais não dão conta de traduzir  “A casa dos sonhos”, que, como a do autor do conto, terá que ser feita com as próprias mãos e deve ser de um “material barato”…

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      Esta é a casa da Maria S.:  ” casa de pedra, forte como o fogo e bonita como uma sereia, onde o sol brilha todos os dias”!

         Como é a casa do teu sonho?

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Ilustração de Haicai/Haiku

Ilustração de Haicai

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     O livro de Jane Dwight apresenta 200 motivos com instruções ilustradas. “Procuro um livro que estava aqui, de desenho chinês…”, diz a Cátia O., aluna do 8º Ano.

    A “procura” da aluna foi inspiração para uma conversa que foi parar à “beirada do mar”, em cima de  “galhos de árvores”, em “ninho do trovão”… Pois, com o livro nas mãos, acrescentou a aluna, é que “gosto de desenhar!”

    Dizer “gosto de desenhar” foi “um achado”! Que tal desenhar/ilustrar poesias japonesas?

    O haicai/haiku foi apresentado para a aluna, que não demorou muito para se encantar com a proposta. Escolheu as três linhas, pois o poema originado no Japão é composto por apenas três  linhas. Simples sem ser simplista, o poema encanta não só a aluna, mas várias, de todas as idades.

“No Amazonas,

o ninho do trovão

nas lendas indígenas”


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     A aluna  deu o encanto que faltava à alguns haicais/haikus que estavam presos aos livros, sem ilustrações. A técnica foi  consultada no livro de pintura chinesa, para ilustrar a poesia japonesa.

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“Ao caminho do vento

chega a folha seca

que se pôs a bailar”

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“Pétalas e asas

confundem-se no jardim

Pintassilgo”

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 Rafaela, colega da Cátia, também se envolve e ilustra:

“Um suave abraço

– Na beirada do mar

A brisa e eu”

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“Desconhecido dirige-se a mim

dando bom dia

e se afasta na trilha verde”

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Para saber mais sobre haicai / haiku  ver Revista Brasileira

Traços Aleatórios

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     Traços aleatórios são fontes de imaginação e criação.

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     A intervenção em folhas, com traços retos que “sustentam” um vestido formoso, ou a baliza de um campo de futebol; e porque não, letras? Uma flecha? …

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     Rabiscos sinuosos transformam-se em estradas, nuvens, curvas, pessoas, flores, torre de igreja, florestas…

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     Vale a pena apreciar até onde vai a imaginação das crianças do 1º ao 4º Ano, diante da mesma proposta.

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