“Um momento de reflexão…”

      Há momentos em que somos convidados a pensar em algo que nunca nos tinha ocorrido…

liberdade002

      Vir para a biblioteca sem trabalho específico é uma oportunidade para pensar…

      Pensar sobre algo inusitado, desconectado das emoções que estão à flor da pele…

    Após contarem o motivo pelo qual tinham sido enviadas para a biblioteca; após ter passado a “birra” e ouvidas as explicações…

    Neste  contexto delicado,  as alunas do 7.º ano foram desafiadas a pensar e, o que é interessante, gostaram do desafio e mergulharam nos conhecimentos empíricos que tinham bem guardadinhos para  “conceptualizar” a LIBERDADE. 

 liberdade003

       Será que a liberdade pode ser comparada a uma “felicidade ilimitada”? A aluna B.G. afirma que sim. “A felicidade faz-nos sentir bem connosco e ser ainda mais felizes.”

       A cor que representa a liberdade é : ” o branco, porque é a cor dos anjos, das nuvens e é a cor que nos faz sentir leves”; o “azul, porque o mar/oceano é gigante, é o sítio que nos relaxa, onde conseguimos pôr os nossos pensamentos livres. E o mar é livre, caminha ao sabor do vento, e, conforme o dia, ele mostra-se ‘bom’ ou ‘mau’.”

      O castanho também representa a cor da liberdade, afinal, “é a cor das raízes, se não fossem as raízes a nascer ‘livres’, também não haveria o que nos faz respirar”

      Porque não o branco, para representar a cor da liberdade? Afinal, “quando nós, por exemplo, fazemos alguma coisa e depois somos libertos, nós começamos tudo de novo e o branco simboliza uma ‘tela em branco’, como se começássemos tudo de novo, do zero.” 

      Seria o verde a melhor cor para representar a liberdade / esperança? Afinal, “o verde é a cor da esperança e das árvores que nos dão oxigénio, e das flores que dão beleza ao nosso mundo”

     Objetos que representam a liberdade? “Asas!” “Nuvens”, “Mar”…

Imagens Biblioteca CAD

“A Propaganda é a Alma do Negócio”

“A propaganda é a alma do negócio”

blog1

blog4

     

       Propaganda quer dizer “para ser espalhado”. Que tal espalhar  a ideia de que estes livrinhos “encalhados” na estante são para serem lidos, e os seus respectivos puzzles  montados e desmontados? 

     Sabemos que a propaganda é uma forma de levar o consumidor até à marca que se pretende vender; então, porque não brincar de criar uma propaganda para alguns livros, mesmo que não queiramos vendê-los, mas sim, torná-los “conhecidos”?

     A invenção das  propagandas de algumas alunas do 5º Ano reproduz  as ideias originais do Século XVII que surgiram na Inglaterra, nos jornais semanais. Os anúncios  eram utilizados para promover livros e jornais que patrocinavam a imprensa, também medicamentos para algumas doenças que devastavam a Europa naquela época.                       

blog5

      As alunas  encheram-se  de muita criatividade para criar os slogans e fazerem os cartazes para divulgar os livros entre os mais pequenos.    

     Vamos observar se  vão surtir efeito os estímulos criados por estas alunas. Esperamos que sim!

Imagens Biblioteca CAD.

O Jogo da Memória

      Não se sabe ao certo a época e a origem do jogo da memória. O objetivo deste jogo é a memorização rápida das imagens e agrupá-las duas a duas…

memo_1

Imagem: Biblioteca do CAD

     As crianças manifestaram contentamento e entusiasmo com a ideia de produzirem os próprios jogos. Foram orientadas para reproduzirem as imagens manualmente, cuidando para que cada par de peças ficasse semelhante em traços e cores.

memo_2

Imagem: Biblioteca do CAD

     Os jogos estão à disposição de todos para brincarem. Apareça e marque uma sessão connosco!

Biblioteca do CAD

“Deixe assim, que eu já volto…”

“Deixe assim, que eu já volto…”

festa da comunidade e ativ abril 2016 998

     “Deixe assim que eu já volto…” ; “Ihhh, já tocou!”;  “Mas já é hora?… Passou tão rápido!”; “Amanhã eu volto, vou fazer com 7 peças…” Estas são palavras dos alunos, quase todos os dias, quando, em horários livres, estão diante do puzzle “Torre de Hanói“, concebido em 1883, pelo matemático francês Édouard Lucas, que continua a desafiar os alunos de todas as idades.

festa da comunidade e ativ abril 2016 1004     festa da comunidade e ativ abril 2016 1002festa-da-comunidade-e-

Imagens autorizadas pelos E.E dos alunos via D.T.

     O jogo, que consiste em transportar todas as peças, em ordem crescente, da base A para a base C, utilizando o espaço da base B, movimentando uma peça de cada vez é considerado “viciante” por uma aluna do secundário. As idas à Biblioteca por parte de muitos alunos do secundário é resultado do desejo de se superarem a si próprios, a mover as peças do jogo, construído com materiais reaproveitados.

Jogos fabricados na Biblioteca do CAD.

Para um Desconhecido…

    

postais_1

Imagem: Biblioteca do CAD

      As crianças do 3º e 4º Ano ficaram maravilhadas com o processo de uma atividade especial, “apenas para os crescidos”: abrir um papel, encontrar o nome de um “desconhecido” (colaborador da escola, não docente), preparar-lhe um postal, escrever-lhe uma mensagem natalícia, procurar conhecê-lo para, pessoalmente, entregar –lhe o postal.

postais_2

Imagem: Biblioteca do CAD

     O clima era de euforia e muita alegria. O resultado foi surpreendente. Muitas pessoas manifestaram gratidão para com a iniciativa da Biblioteca em promover esta ação:

“Trabalho aqui há muitos anos, nunca tinha recebido um postal assim”.

Biblioteca do CAD

“O Calor do Amor”

Quem não gosta de um abracinho?

Historia 3 ano maio blog 3

     Após ouvir a história “A Margarida Friorenta“, de Fernanda Lopes de Almeida, os alunos do 3º Ano, concluíram, de  forma simples: “A história diz-nos do calor do amor…”  “O frio era da falta de carinho, da falta de companhia…”   

Historia 3 ano maio blog 1

       Após apreciar e entender a história, duas crianças dispõem-se a narrar o singelo texto, com o suporte das imagens:  “Eu sei contar, posso?…”. A  escolha da criança para narrar a história para os colegas fez-se através de uma “parlenda”. Calhou à Letícia, que se sentiu à vontade, mesmo tendo na “plateia” alunas do 6º ano.

“Parte de que mais gostou”,  alunos do 3º Ano:

Historia 3 ano maio blog4

     Após os alunos do 3º Ano deixarem a “Margarida” vêm as alunas do 5º Ano e começa tudo outra vez… E a “Flor” não se sente assim tão só!

Historia 3 ano maio blog2

Imagens da Biblioteca CAD

“Edição de um Vídeo”

     “Edição de um vídeo”

blog04

     Nem tudo o que se vivencia no espaço da  Biblioteca tem o nosso “controlo”. 

    Surge um burburinho… O burburinho que não “parava” com o “Chiu”, ou com o “fale mais baixo”… Lá estavam 5 alunos do 5º Ano, dispostos de modo estratégico ao redor de uma das mesas. “Desculpe-nos, estamos a editar um vídeo!” – justifica entusiasmado um dos alunos.

blog0003

 Os alunos blog002estavam a fazer “engenhocas”. Utilizavam como recursos, como aparato imprescindível para a tal edição do vídeo: legos pequenos e telemóvel; habilidades indescritíveis e entusiasmo estavam evidenciados. 

     

     O espaço da biblioteca é um espaço que favorece as condições necessárias e agradáveis para os alunos estarem a criar e a materializar ideias.

Imagens Biblioteca CAD

O Ovo da Páscoa

      Sabe-se que em certas partes da Europa, o ovo é um símbolo da Páscoa. A arte milenar de pintar ovos na altura da Páscoa, inspirou-nos.

ovo_2

     Fizemos uma árvore com galhos secos para pendurar os ovos, supostamente pintados pelas crianças; porém, antes da pintura, seria interessante fazer o projeto de como cada um pintaria o seu próprio ovo…

ovo_3

     Como na vida, nem todos os projetos são concretizados… Foi o que ocorreu com os projetos dos ovos para enfeitar a “árvore dos ovos”:

“Minha mãe não me deixa mexer em ovos”; “Na minha casa não há ovos…”

ovo_7 ovo_6

     Mesmo sem a quantidade esperada de ovos, as crianças deram beleza à árvore, modelando com plasticina, flores, caracóis, lagartas, folhinhas e frutas…

ovo_9 ovo_8

 

O “Nada” como um Impulso para Criar.

Um texto do “nada”.

historia do nada blog 1

     Não queria dizer nada, mas, ao ouvir esta história, que não tinha nada escrito, não resisti… “- Então escreva o que está a dizer, Matilde”, solicitei. Aqui está, uma história que emergiu mesmo do nada! 

 texto da Matilde blog 1

“Era uma vez um nada que não sabia fazer nada. O nada decidiu fazer um desenho. Mas ele não conseguiu fazer nada porque ele também não era nada.”

     A própria criança viu-se surpreendida com a solicitação “escreva…”, pois, estava emocionada com o ato criativo em que acabara de se envolver; descontraída, dizia o texto para um colega, a brincar com a “minisanfona”.

     Criar é uma arte! Sabemos que não se cria do nada. Há sempre algo a instigar a imaginação. Para se criar, é imprescindível estar em ação. O trabalho criativo “rebenta”, surge, no ato da provocação do ambiente ao qual a criança está exposta.

     A história foi verbalizada por Matilde M. do 3º Ano C, após apreciar a história da “Margarida Friorenta”, apresentada em forma de “sanfona”. A proposta consistia em utilizar uma “minisanfona” para contar/inventar uma nova história; fazer os desenhos e socializar as produções partilhando com os colegas.

     Imagine que este texto de “o nada”, já tem  um voluntário para o ilustrar! Nada mais fabuloso do que ver as crianças se envolverem por causa de “um nada” que é “um tudo” como impulsionador para criar!

Imagem: Biblioteca  CAD

Poesia Haicai

     Logo no começo do outono, “crianças a escrever, todas contentes…” era a projeção e expectativa de que algo gracioso e envolvente estava por vir: introduziram-se as idas à Biblioteca em dias marcados.

     Alguns alunos do 4º Ano, com noções da estrutura do poema haicai/haiku, atrevem-se a mostrar o que aprenderam…

hakai1    Imagem: Biblioteca do CAD

   “No primeiro dia de outono

entre amigas

há alegria”

hakai2

Imagem: Biblioteca do CAD

“No primeiro dia de Outono

As Amigas divertem-se

Estão muito contentes.”

Hakai_3

Imagem: Biblioteca do CAD

“No Outono, na Biblioteca

Crianças a Escrever

Estão todas contentes.”

B CAD

“A casa sonolenta” – Reconto

     E a casa sonolenta continua acordada!

blog 4

     Quase todos os dias, algumas  alunas  do 5º Ano querem recontar a história “A casa Sonolenta de Audrey Wood.

blog 1

     O encantamento pela “casa que não dorme”, embora sonolenta, dá-se graças à estrutura da narrativa que é repetitiva (acumulativa ou lengalenga) e conta com o apoio dos objetos que, pouco a pouco, se empilham, compondo um todo, e, e em seguida, “desmorona”, a acordar todos aqueles que, numa cama aconchegada estavam a dormir.   

blog 2

      As alunas dão graça à narrativa, porque mudam a “cadência” do conto e introduzem termos e improvisos demonstrando criatividade e imaginação.

        Imagens Biblioteca Cad

Biblioteca do Cad

O Princípio será o começo…

O Princípio será o começo…

O principio 001 O principio 002 O principio 003

      Apresentado aos alunos do 2º Ano, a obra de Paula Carballeira, ilustrada por Soja Danowski, “promete” um começo de brincadeira e reflexão.

     Às crianças foi dito apenas: “esta é a nossa próxima história”. “Onde está aquele livro com as pedrinhas que estava aqui”? Quis saber o Brito… Só na próxima semana!

     Para nós, trata-se de um compromisso: mediar o “encontro” entre as nossas crianças, em estado de encantamento, e a  literatura, neste caso específico, de beleza estética, mensagem esperançosa…

    Estão à espera de um fim? Mas, isso é só um começo…

Imagens Biblioteca Cad

Biblioteca do Cad

Criações de Advento

    advento_1

Imagem: Biblioteca do CAD

     Ainda no ambiente do Advento, uma “edição especial”, dirigida aos alunos do 2º Ano. Postais que consistiam em completar a cena num papel que continha um símbolo natalício: anjos, Reis Magos, estrela guia, árvores… 

advento_2

Imagem: Biblioteca do Cad

     O conteúdo catequético aparecia com fluidez nos postais…

advento_3

     Marcadores de livros foram confecionados por vários alunos.

advento_4

Imagem: Biblioteca do Cad

Biblioteca do Cad

ABC Ilustrado

Palavras que começam com…

.    blog 1d

    Nesta altura do ano,  a maioria das crianças do 1º Ano, começam  a mostrar que já fazem a descodificação do código escrito.  No intuito de promover esta nova etapa, organizamos uma atividade especialmente para estas crianças: um livro de caixinha!

     Inspiramo-nos no livro dos crescidos, que se inspiraram na obra de Madalena Moniz “Hoje Sinto-me”.  A atividade consistia em escolher uma letra, desenhar e escrever algo de  que se goste e que  se inicia com a letra escolhida.

 


blog 1 ano

“Quero a letra do gelado!”, solicita a Mariana, a justificar a sua escolha, “é que  eu gosto muito de gelados”!

 

   

     “Gosto de UVAS, não sei fazer as folhas… Como se faz?” pergunta a Concha. “A orelha da vaca é difícil… é assim?…” 
blog 1 c

   As crianças começam a ficar mais “exigentes” e policiam as produções. Já não é tão espontâneo o desenho, querem fazer da melhor forma, assim como nas palavras, temem “errar”.blog 1 bImagens: Biblioteca do Cad

Estrelas de Natal

     O Natal, com o clima ímpar para a preparação dos corações para o nascimento do Menino, inspira os mais pequenos, rapazes e raparigas, a fazerem as estrelas para enfeitar as árvores de suas casas…

estrela_1

     As estrelas, em papéis reaproveitados, foram as prendas que as crianças fizeram durante semanas. “Quero fazer uma estrela para a minha professora, outra para a minha mãe que faz anos hoje…”

estrelas_2

      As crianças aprendiam e “perdiam-se” no tempo, sendo preciso instalar o despertador para se irem embora da biblioteca.

estrelas_3

     Os móbiles feitos com adereços de missangas, de fios reaproveitados, doados por colaboradores, ornamentaram o espaço da biblioteca, dando um novo ar.

Biblioteca do Cad

Mandalas

mandala2_a

     Sabe-se que as Mandalas foram encontradas já nos primórdios da evolução humana, pois foram encontrados estes tipos de desenhos nas cavernas pré-históricas.

mandala_4_a mandala_3_a

     Ao longo dos séculos, diversos tipos de Mandalas surgiram em diferentes civilizações e religiões.

mandala_6_a mandala_5_a

     Embora as Mandalas apresentem inúmeras utilidades – podem ser cultuadas, utilizadas como objeto de meditação e até mesmo como um recurso psicoterapêutico – para nós foram utilizadas unicamente como uma obra de decoração artística e entretenimento.

mandala_8_a mandala_7_a

 

    A nossa biblioteca ganhou aspetos diferentes com esta criação das alunas do 5º e 6º ano.

mandala_1

“Uma atividade gira para nos entretermos”

“Um passatempo muito criativo, onde podemos mostrar a nossa criatividade”

“Isto diverte-nos e tem de se ter criatividade para criar. A Kátia tem ideias muito giras!”

Imagens: Biblioteca do CAD

Biblioteca do CAD

Pontilhismo

     Um número elevado de pontinhos coloridos, imaginados previamente, dá o contorno ao que se queria representar em forma de imagem…

pointill_1_a__katia

     Surgem corações árvores, céu, flores e muita alegria no processo da criação das turmas do 2º Ano.

pointilli_2_katia

 

Inspiração em Georges Seurat, precursor do Pontilhismo, início do séc. XX.

Imagens: Biblioteca do Cad

Biblioteca do CAD

Hoje Sinto-me…

sinto_me_1

“Sinto-me uma gata!”

sinto_me_2

 

     É mesmo isso… Um dia gata, outro nem tão gata assim… esta oscilante forma de estar faz-se presente no “livro de caixinha” do 6º Ano; onde, para além de “gata”, encontram –se também pessoas a sentir –se “distante”, “saudável”, “cansada”, “maravilhosa”…

sinto_me_3

Imagens: Biblioteca do Cad

Biblioteca do CAD

 

Leia “Hoje, sinto-me” na Biblioteca CAD; inspirado no livro com o mesmo título, de Madalena Moniz.

 

 

Ecos a “O Vestido do Lagarto”

     O Projeto proposto pelos “Cabeçudos”  de construir um Livro em equipa colaborativa e multifacetada contribuição, envolvendo  os alunos do 4º, 5º e 6º anos foi um longo e criativo processo que culminou com o lançamento de “O Vestido do Lagarto” como um dos pontos altos da Festa da Comunidade Educativa. Aqui ficam alguns ecos dos jovens protagonistas envolvidos no Projeto:

    “Gostei muito das ilustrações e achei que o texto falava muito da diferença entre as pessoas e dava uma lição de vida. 

     Não achei bem a parte da cobra, porque achei um pouco infantil. O Lagarto Óscar salta para cima da cobra, mas essa ação não era precisa, pois os outros estavam a ser injustos com ele, e deviam reconhecê-lo pelo que ele valia, sem precisar que ele se arriscasse em atos tão heróicos. 

    Não é só por uma pessoa ajudar que vamos ficar amigos, tem de ser pelo que a pessoa é e vale por si mesma.

    Gostei muito da parte em que puseram os nomes de toda a gente, pois deram a conhecer todos os autores, cada um com a sua contribuição.”

Mafalda A, 6B

    Foi um projecto motivante de fazer. Contribuímos com a história principal. A história transmite que podemos ser diferentes dos outros, não temos que ser todos iguais, que cada um tem a sua escolha e opinião.

    No dia a dia, esta mensagem pode ser difícil de viver, pois pode acontecer que gozem connosco, mas devemos ignorar.

    Acho que este livro pode contribuir para os mais novos usarem alguma coisa diferente ou serem melhor quem são.”

Tomás G, 6C

     “Gostei muito do livro, adorei. Acho que está muito original. Tivemos que criar uma história com as letras da palavra AJUDA, criando primeiro, um desenho para cada letra. Depois, demos um nome a cada desenho e, com esses cinco nomes, cada um inventou uma história.

     Lemos as nossas histórias e fiquei contente por o António P. ter ganho, mas, na verdade, todos ajudamos nos aspectos criativos: os meninos de 4º fizeram os desenhos e os colegas do 5º construíram os lagartos e fizeram o filme de animação. Aprendemos a trabalhar todos em equipa.

 Sara M 6C

     Gostamos quando a Senhora da Editora nos ensinou exercícios de escrita criativa.

    A mensagem que o livro transmite ajuda-nos a aceitar os outros da forma que eles são, o que às vezes não é fácil.

    Mas gostei muito da atividade, houve ideias criativas: escolheram duas pessoas que tinham de lançar um dado que indicava como se devia ler o texto; por exemplo, como se estivesse a vomitar lendo o texto, como se estivesse com cócegas, a rir, como se estivesse muito aborrecido e assim…

Afonso C, 6A

” Um Postal para o Mano”

Imaginaram, “ser mais bonito do que as asas das borboletas”? Pois o mano da Bia é o miúdo mais bonito do que as asas da borboleta…

postaldomano

        As crianças chegam à biblioteca e solicitam “coisas” para fazer… Mas, não é qualquer coisa: “Quero aquela conchinha no papel para fazer o postal do mano, que faz anos amanhã”.

postalmadalena

     Outras, que não tem manos para dizer estas palavras assim tão autênticas e genuínas, fazem para si mesmo o postal. “Hoje faço anos, quero fazer aquela borboleta…”  e depois de a fazer, “…Deixa aqui para lembrar que foi no dia dos meus anos que fiz esta borboleta” disse a Madalena C. do 2º Ano, afixando o postal no mural da nossa biblioteca.

Imagens: da Biblioteca do Cad

Biblioteca do CAD

A Arte do Origami

     “Quero fazer esta dobragem, mas é difícil, ensinas-me?!”

 origami-1_katia

     Fazer um tsuru (grou), que simboliza paz, felicidade, boa sorte e saúde, não é simples, pois requer paciência e dedicação. A concentração e a paciência são habilidades desafiadoras para as crianças, pois estas vivem uma sobrecarga de estímulos, e quase todos muito velozes e imediatos.

       origami_2_katia

        Dobrar, passo-a passo, um papel quadrado, vincando bem cada dobra, uma, duas, três… inúmeras vezes até aparecer uma figura, surpreendendo a própria criança com o resultado, não é fácil, torna-se um desafio!

     Esta arte milenar era utilizada na Corte Imperial, e era conhecida como um passatempo divertido e interessante, mas era praticada apenas por adultos porque, ao contrário de hoje, o papel era muitíssimo caro.

 origami_3_katia

     A arte do origami é ensinada nas escolas japonesas; estudiosos afirmam que esta arte teve origem na China.

      Algumas crianças, as que gostam deste tipo de desafio, que pressupõe a disposição para estarem concentradas, demonstram interesse e solicitam outras figuras: “Vamos fazer o Pai Natal?” “Podemos fazer um sapinho?” “Eu trago da minha casa o livro de origami que recebi da minha mãe.”

     Ter o livro em casa não parece ser tão interessante quanto estar com os colegas, expostos aos mesmos desafios, ajudando-se uns aos outros…

     Fica a promessa de ajudar as crianças a dobrarem outras figuras, que para os japoneses, têm significados diferentes de outras culturas: o sapo significa amor e felicidade; a tartaruga significa longevidade, entre outros.

Imagens: Biblioteca do Cad

Biblioteca do CAD

Plasticina – 3D

     A plasticina, utilizada para desenvolver a criatividade e a motricidade fina, foi utilizada inúmeras vezes pelos alunos do 1º e do 2º Ano para compor as cenas que escolhiam.

plasticina_1

 

     As cenas disponíveis eram: quarto, floresta, biblioteca, mesa, campo de basquete e rua.

plasticina_2

     As crianças demonstravam ter destreza para a modelagem e imaginação fértil.

plasticina_3

     Para além da criação de objetos e pessoas para compor a cena escolhida, havia o enredo e uma narrativa do que estava a ocorrer.

plasticina_6

     Os trabalhos ficaram fabulosos!

plasticina_7

Imagens: Bblioteca do Cad

Biblioteca do Cad

Na Pista dos Excertos

     De que livro se extraiu este excerto?

excertos_1

     Este foi um desafio que envolveu as crianças do 3º e do 4º Ano.

excertos_3

     As crianças escolhiam um excerto e procuravam o livro, de onde, supostamente, teria sido extraído tal excerto.

excertos_4

     Muitas vezes preferiam fazer as atividades junto aos colegas. “Vamos procurar no livro do Ruca, esta fala só pode ser dele!”

excertos_2

Imagens: Biblioteca do Cad

Biblioteca do CAD

O Poder do Coração

poder_do_coracao

Imagem da Biblioteca do CAD

     O poder do “coração” é fabuloso!

    Apenas um papel de tom suave – em formato de um coração, claro! – faz com que as crianças do 1º Ano misturem desenhos e tímidas palavras (mesmo consultando  constantemente “como se escreve, carinho, querida,…” e os próprios colegas escrevem, apontando o dedo, “é assim…”) para manifestarem seus afetos…

     Uma profusão de ideias afetivas derramadas sobre o traçado de desenhos e letras, cambiantes entre a imaginação e o domínio do processo de escrita que agora se instala.

Biblioteca do Cad

Traços Aleatórios

tracos_2

     Traços aleatórios são fontes de imaginação e criação.

tracos_8

     A intervenção em folhas, com traços retos que “sustentam” um vestido formoso, ou a baliza de um campo de futebol; e porque não, letras? Uma flecha? …

tracos_7

     Rabiscos sinuosos transformam-se em estradas, nuvens, curvas, pessoas, flores, torre de igreja, florestas…

tracos_1

     Vale a pena apreciar até onde vai a imaginação das crianças do 1º ao 4º Ano, diante da mesma proposta.

tracos_3

Imagens da Biblioteca do CAD

Biblioteca do CAD

S. Valentim

valentim_1

     O clima de manifestação da amizade e da confiança no amor, inspirados na história de São Valentim, tomou conta de todas as crianças, em fase de descoberta da utilização da escrita, da liberdade de pensar, manifestar, registar…

valentim_2

     Muitos alunos se reuniam em torno de corações e canetas.

valentim_3

Cada um tinha em mente o que dizer sobre a amizade, o amor, a felicidade…

valentim_5

     Mudamos os adereços… trocamos mobiles de estrelas para corações traçados e com muitos recados dentro. Todos queriam consultar o “recadinho” que alguém deixara por lá, em algum momento…

valentim_6

Imagens: Biblioteca do CAD

Bibblioteca do CAD

TANGRAM

      O Tangram, puzzle chinês, de origem milenar, formado por um quadrado de onde se retiram sete peças geométricas, foi utilizado por muitos alunos para a montagem de desenhos e letras.

tangram_1

     Demonstraram-se habilidades em manipular as peças, muitas delas minúsculas; criatividade na escolha do que queriam representar/montar, sempre movidos por interesses peculiares: 

tangram_2

      “Quero fazer um para cada pessoa da minha família, minha mãe, E, meu pai, M e meu irmão, S”. “Quero fazer este coelhinho aqui, tão fofo!”

tangram_4

     Com a proximidade do Dia de São Valentim, corações foram escolhidos para a manifestação dos afetos.

tangram_3

A “Torre de Hanói”

   A “Torre de Hanói”, puzzle, inventado  pelo matemático francês Édouard Lucas, em 1883, envolveu os alunos de todas as idades.

torre_de_hanoi_2

 

      Mover o mínimo de vezes possível para transportar os elementos da torre da base A para a base C era o desafio do jogo, que foi feito com material reaproveitado.

torre_de_hanoi_jpg

Imagens da Biblioteca do Cad

Biblioteca do Cad

Acrósticos

    acrosticos_1

     O inusitado também acontece!

acrosticos_2

     Quem diria? Em época digital, em que especialistas debatem “prós e contras” sobre os treinos dos traçados das letras, ouve-se:  “Quero aprender a fazer a letra da Katia”. “Tem papel com linhas para treinar?”  

acrosticos_3

     Foi uma grande surpresa a solicitação do “modelo” das letras “artísticas”, (preparadas manualmente para este fim) para que, literalmente, se copiasse, com esmero, cada traço, cuidando do tamanho e proporção, em linhas largas e estreitas.

acrosticos_4

      Os alunos do 4º ano “tocam” a treinar! Movidos por um impulso desejoso de imitar o que os olhos interpretaram como belo à primeira vista…

acrosticos_5

      Belos mesmo ficaram os acrósticos feitos com nomes de familiares, mãe, mano e professora.

Biblioteca do CAD

Imagens: Biblioteca do CAD

Hoje há Coração?

“Hoje há coração?”

coracao_1

     Quase todos os dias, crianças de todas as idades querem “tecer” corações em papéis coloridos.

     O que pulsa em nós, como símbolo do amor e da vida, torna-se fonte de inspiração e é manifestação de gratidão e carinho por parte das crianças.

coracao_2

      Corações de todas as cores são “tecidos”, com cores diversas e objetivos distintos: “Quero fazer dois, um para minha mãe e outro para a minha professora”.

coracao_3

     “Aprendi a fazer! Fiz um para a minha avó levar para a Itália, ficou lindo! Ela gostou…”

      “Quero fazer como porta-guardanapos para a mesa do Dia do Natal, a Katia ajuda-me?”

Biblioteca do CAD

Imagens: Biblioteca do CAD

Harmonias

     cores1

Imagem: Biblioteca do Cad

     Um desafio para as crianças de todos os anos. Encontrar as “mesmas cores”, tons e nuances do que está impresso em papel lustroso…  

cores_2

Imagem: Biblioteca do Cad

     As crianças arriscam-se a usar os traços e a completar as cenas e os objetos; aguçam a atenção, a comparação, dando o contorno e o tom certo!

cores_4

Imagem: Biblioteca do CAD

      A imagem fica com as marcas que acentuam a diferença do que é manual e do que é impresso; assim surge a arte: no esforço da criança imitar a “perfeição”!

cores_3

Imagem: Biblioteca do CAD

Biblioteca do CAD

De Crianças para Crianças

     ratinhos_katia

     Foi este o nome mais próximo do  “trabalho” vivenciado pelas nossas crianças,  nas vésperas da Festa da Comunidade, na biblioteca do nosso colégio. As crianças entusiasmaram-se com a proposta de fazer docinhos, e, sobretudo, com a finalidade da “produção”. 

docinhos_1

     A ideia era que cada par de crianças escolhesse um doce dos que estavam à mostra, para imitar, ou, se preferisse, criar um, o que logo instigou os pares:

docinhos_coloridos

     – Podemos fazer um cão amarelo? –  disse uma das crianças, já que à sua frente havia: ratos, flores, morangos, caracóis… tudo modelado em massa colorida, feita de leite condensado e coco.

meninos_docinhos_4

     A “regra” era modelar, no mínimo, 5 doces do mesmo tamanho, como numa produção de fábrica; já que seriam vendidos, teriam que ter o mesmo tamanho, pois o preço seria o mesmo. Os cães amarelos, uvas vermelhas, verdes e azuis, de entre outros tipos de docinhos estão na nossa festa para serem vendidos…

     Entre as nossas crianças, felizes por participarem desta atividade, que consistia num produto do trabalho delas, está a certeza de que outras crianças receberão os benefícios do mesmo.

ratinho_katia

     Claro que a alegria estava na “brincadeira” da modelagem, mas, na essência, estava implícita a certeza de que fariam outras crianças ainda mais felizes!

Imagens: Biblioteca do CAD

Biblioteca do CAD

Aqui Precisam de Nós: Campanha 2016

 

     Este ano, a Festa da Comunidade Educativa volta a reunir o melhor da sua criatividade e entusiasmo para celebrar a comunhão de vida de todos e cada um dos seus membros com uma finalidade solidária comum a todos os centros Amor de Deus e que sempre caracteriza as suas festas.     

     Este ano, é para as crianças do Maranhão, no nosso país irmão, que se voltam os nossos olhares e o nosso abraço amigo!

Biblioteca do CAD