“Quem vai querer um postal coletivo?”

Sorteio do Postal Coletivo

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     O fim das atividades letivas começa a ser visto como fase de se encerrarem trabalhos e atividades. Nós, da biblioteca, começamos a fazer a devolução dos trabalhos emprestados pelas crianças para dar beleza ao nosso espaço.

      Somente o artista pode dar cabo da própria obra… ou fazer o que lhe apetece.  É recomendável que cada trabalho que esteve exposto volte para as mãos de quem o produziu.

     O que fazer com aqueles trabalhos que são coletivos? Quem quer levar para casa o postal gigante, intitulado “O jardim do 2º Ano”? Muitos colocam os dedos no ar. Vamos fazer um sorteio! Muitos querem ser contemplados e escrevem os nomes nos papeizinhos e colocam numa caixinha para que alguém “tire a sorte”.  O nome da sorte de hoje foi a Inês S., do 2º Ano A. 

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      O próximo poderá ser o seu!

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“A Família das Borboletas”

“A família da borboleta”

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     De entre as atividades da Festa da Comunidade, no espaço da Biblioteca, estava uma proposta de “intervenção temática”, que consistia em utilizar os recursos materiais afixados nos postais para se desenhar algo livremente.

      Foi nesta “brincadeira” imaginativa que uma criança, após fazer o desenho, explicando, exclamou: “Mas não são só borboletas… é uma família de borboletas, o pai, a mãe e o filho”!

     Outra criança, já crescida, com a mesma proposta, – uma base com conchinhas coladas – fez um prato, e surpreendeu-se ao ver outros trabalhos: “Era para fazer borboletas…?” “Claro que não! É para fazer o que te sugere a imagem…”

 

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     “Quero fazer um trabalho de cada proposta!” Disse outra criança, ao sentir-se “seduzida” pelas propostas. E, assim fez!

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Imagem: Biblioteca do CAD

Biblioteca do CAD

Ilustração de Haicai/Haiku

Ilustração de Haicai

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     O livro de Jane Dwight apresenta 200 motivos com instruções ilustradas. “Procuro um livro que estava aqui, de desenho chinês…”, diz a Cátia O., aluna do 8º Ano.

    A “procura” da aluna foi inspiração para uma conversa que foi parar à “beirada do mar”, em cima de  “galhos de árvores”, em “ninho do trovão”… Pois, com o livro nas mãos, acrescentou a aluna, é que “gosto de desenhar!”

    Dizer “gosto de desenhar” foi “um achado”! Que tal desenhar/ilustrar poesias japonesas?

    O haicai/haiku foi apresentado para a aluna, que não demorou muito para se encantar com a proposta. Escolheu as três linhas, pois o poema originado no Japão é composto por apenas três  linhas. Simples sem ser simplista, o poema encanta não só a aluna, mas várias, de todas as idades.

“No Amazonas,

o ninho do trovão

nas lendas indígenas”


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     A aluna  deu o encanto que faltava à alguns haicais/haikus que estavam presos aos livros, sem ilustrações. A técnica foi  consultada no livro de pintura chinesa, para ilustrar a poesia japonesa.

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“Ao caminho do vento

chega a folha seca

que se pôs a bailar”

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“Pétalas e asas

confundem-se no jardim

Pintassilgo”

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 Rafaela, colega da Cátia, também se envolve e ilustra:

“Um suave abraço

– Na beirada do mar

A brisa e eu”

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“Desconhecido dirige-se a mim

dando bom dia

e se afasta na trilha verde”

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Imagens Biblioteca CAD

Para saber mais sobre haicai / haiku  ver Revista Brasileira

“A Propaganda é a Alma do Negócio”

“A propaganda é a alma do negócio”

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       Propaganda quer dizer “para ser espalhado”. Que tal espalhar  a ideia de que estes livrinhos “encalhados” na estante são para serem lidos, e os seus respectivos puzzles  montados e desmontados? 

     Sabemos que a propaganda é uma forma de levar o consumidor até à marca que se pretende vender; então, porque não brincar de criar uma propaganda para alguns livros, mesmo que não queiramos vendê-los, mas sim, torná-los “conhecidos”?

     A invenção das  propagandas de algumas alunas do 5º Ano reproduz  as ideias originais do Século XVII que surgiram na Inglaterra, nos jornais semanais. Os anúncios  eram utilizados para promover livros e jornais que patrocinavam a imprensa, também medicamentos para algumas doenças que devastavam a Europa naquela época.                       

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      As alunas  encheram-se  de muita criatividade para criar os slogans e fazerem os cartazes para divulgar os livros entre os mais pequenos.    

     Vamos observar se  vão surtir efeito os estímulos criados por estas alunas. Esperamos que sim!

Imagens Biblioteca CAD.

” Um Postal para o Mano”

Imaginaram, “ser mais bonito do que as asas das borboletas”? Pois o mano da Bia é o miúdo mais bonito do que as asas da borboleta…

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        As crianças chegam à biblioteca e solicitam “coisas” para fazer… Mas, não é qualquer coisa: “Quero aquela conchinha no papel para fazer o postal do mano, que faz anos amanhã”.

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     Outras, que não tem manos para dizer estas palavras assim tão autênticas e genuínas, fazem para si mesmo o postal. “Hoje faço anos, quero fazer aquela borboleta…”  e depois de a fazer, “…Deixa aqui para lembrar que foi no dia dos meus anos que fiz esta borboleta” disse a Madalena C. do 2º Ano, afixando o postal no mural da nossa biblioteca.

Imagens: da Biblioteca do Cad

Biblioteca do CAD