Tempo e Espaço…

“Tempo e Espaço”

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          Os conceitos influenciam o uso da técnica que escolhemos para contar a história…

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     Ao escolher contos como  o clássico “A Casa de Chocolate”, também conhecido como a História de João e Maria, ficamos sempre com a sensação de que irá causar na criança um impacto muito grande, por ter uma narrativa  que se vai desenrolando e apresentando as atitudes dos adultos frente às crianças de modo muito diferente de hoje.

    Do latim “tempus”, a palavra tempo é a grandeza física que permite medir a duração ou a separação das coisas mutáveis/sujeitas a alterações.

     O tempo e o espaço tridimensional são concebidos, em conjunto, como uma variedade de quatro dimensões a que  se dá o nome  de espaço-tempo. Um ponto no espaço-tempo é designado como um acontecimento.

     O uso da técnica dos dois fios transparentes, fixados paralelamente, pretende deixar explícito o conceito de espaço-tempo. Ao narrar a história, monta-se a cena, colocando as árvores da floresta e as casas do pai das crianças e da bruxa no fio mais alto (espaço fixo). No desenrolar da história, as crianças percebem a linearidade do tempo e dos acontecimentos, pois, de propósito, colocam-se as imagens estáticas (embora com uma alusão ao movimento) para que conc-tempo-e-espaco0001percebam a sucessão dos acontecimentos que ocorrem naquele

contexto físico.

     As nossas crianças  organizam-se num espaço físico muito distinto do descrito na história… não vivem numa floresta…. Também é um choque descobrir, através da história, que os pais são falíveis e imperfeitos; são incapazes  de suprir todas as necessidades dos filhos; os filhos, João e Maria são obrigados a buscar os seus próprios recursos que os pais já não suprem; longe da casa dos pais há um mundo a desvendar… há sofrimento, mas também há  prazeres, há doces e não só… 

     Os contos ajudam no desenvolvimento emocional e intelectual da criança. O final feliz remete a uma boa dose de esperança para a criança; sugere que poderá superar as dificuldades da vida, obter sucesso e viver  feliz.

     O leque de conceitos dos vários tipos de tempos é amplo… e é explicável por muitas ciências… 

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Porta-Poemas de Outono

Porta-Poemas de Outono

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     No dia em que  o “Outono chegou” as crianças trouxeram à pressa, um entusiasmo surpreendente… Queriam ouvir histórias, saborear chupas da casa da bruxa e ainda fazer algo mais… pareciam insaciáveis!

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     Foi então  que, diante de tanto entusiasmo, entregamos às crianças os cones, que estavam mesmo à espera de mãos  habilidosas, para ilustrar o porta-poemas para colocar no balcão de receção da nossa Biblioteca.

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     Cada um traduziu em imagens, o que para ele (a) eram imagens da Nova Estação que “chegou” neste dia: o tímido Outono! 

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     Trabalharam… trocaram impressões e opiniões sobre o que é “temático” ou não, adequado ou não… Foi uma experiência interessante para o 4º Ano.

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      O resultado foi surpreendente!

      Apareça na nossa Biblioteca! Os cones guardam poemas para si…

 

 

 

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O Jogo das Pedrinhas

O jogo das pedrinhas

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     O jogo das pedrinhas que, no ano passado foi introduzido no contexto de uma história, volta a ser solicitado por alunos do 4º Ano, que não esqueceram a vivência.

     O que chamou a nossa atenção foi o facto de os dois alunos que vieram solicitar o jogo estarem ambos com o braço partido.

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     “Até a minha avó disse que sabe  jogar este jogo”. “A minha também!” Estas falas ilustram bem o quanto as crianças se alegram com os jogos tradicionais. A simplicidade encanta as crianças mesmo que estas estejam cercadas de muito aparato tecnológico.

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     Ao pé dos dois miúdos vieram mais cinco meninas a jogar também. O jogo é contagiante…

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     Que alegria conseguir virar as pedrinhas para cima e para baixo e agarrá-las!

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“Quero um Haicai…”

“Quero um Haicai…”

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     Foi no Caqui net, Revista Brasileira de Haicai, que a aluna Cátia do 9º Ano, escolheu este singelo Haicai. 

     A aluna chega à Biblioteca a solicitar livros de Haicai/Haiku para escolher um poema para ilustrar… Encontra no site mil e uma ideias.  

     “Há até um concurso internacional!” –  surpreende-se a aluna ao ficar a saber da amplitude deste género literário pouco difundido em Portugal.

     “Escolhi este”, mostra o texto e a imagem onde deixa escorrer das mãos a criatividade, e interpreta o poema… derrama a cor azul em forma de água da cascata a condizer com a cor da asa da borboleta… “Ela está na natureza… Uma nova cor!”

     Este tipo de expressão da arte traduz uma beleza simples… não simplista… A aluna demonstra-se enamorada por sua produção… Nós também!

     Desejamos que esta fonte não se esgote. 

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Atividades do 2º Ano

Atividades do 2º Ano

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     Cheias de entusiasmo, crianças do 2º Ano entram na Biblioteca querendo saber quais são as atividades que elas podem fazer.

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    Sobre as mesas há uma variedade de postais para desenharem ou completarem os riscos aleatórios… Cada uma escolhe o que lhe apetece e dedica-se a fazer a atividade da melhor maneira. 

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     Algumas crianças querem dedicar os seus postais… Nesta idade a afetividade está em alta; as crianças gostam de dar e receber “mimos” escritos, pois descobrem que a linguagem é uma expressão que se parece com uma fonte que não para de minar água, quanto mais elas escrevem, mais têm o que escrever…

     Que esta vontade não cesse!

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A Educação Infantil volta a visitar a Biblioteca

A Educação Infantil volta a visitar a Biblioteca

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     Desta vez a  turma dos 4 anos da Educadora Amélia foi ouvir a história de Audrey Wood,  A Casa Sonolenta. Todos queriam ver de perto as imagens dos animais afixadas nos objetos transparentes.

     Após ouvirem a história, muitas crianças colocaram o dedo no ar candidatando-se para fazer o reconto. A educadora escolhia a criança que ia assumir o posto de contador (a) de história. Esta iria empilhar as personagens de modo decrescente, à medida que nomeava a personagem e dizia o que estava a fazer em cima da cama confortável (aconchegada), na casa da avó, que era muito sonolenta… O desafio exigia muita atenção por parte dos pequenotes, uma vez que a atividade  pressupõe noções de sequência  lógica e uma narrativa no ritmo de uma lenga lenga…

 

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     Após a história, no momento da despedida, cada aluno ganhou uma lembrancinha da nossa Biblioteca.

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      As crianças demonstraram que estavam muito felizes com a visita. Levaram também para a sala o kit completo com as personagens para contarem a história da Casa Sonolenta às outras crianças.

     Foi uma visita divertida!

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“É estranho pensar palavras estranhas…”

“É estranho pensar palavras estranhas…”

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          Dentre as atividades pensadas pela nossa biblioteca, para este começo de ano, estava a proposta de classificar as palavras quanto à sonoridade. Ao ouvir uma palavra, como ela soa aos teus ouvidos? Considera-a: “palavra feia”, “palavra bela”, palavra estranha/esquisita” ou “palavra amorosa”?

      Na caixinha das palavras esquisitas/estranhas encontramos: Otorrinolaringologista, anticonstitucionalisticamente, batota, lírico, eletricista, fofo, flamingo, flor… 

     A atividade, parece fácil, mas acabamos por  constatar que não o é. Distanciar a sonoridade da palavra do teor do seu significado é um desafio. Na caixinha de “Palavras Feias” são encontradas algumas asneiras, classificadas como feias, de modo que se percebe que nem todas as pessoas tem facilidade de realizar esta atividade.

     É interessante ouvir as opiniões dos alunos quando estão envolvidos com este tipo de proposta. Participaram da atividade alunos do 4º ao 9º Ano.”Raciocínio é uma palavra bela!” afirma Maria B. do 6º Ano; “Família, eu acho que é bela”! “Eu acho ‘beijar’ uma palavra feia”! Esta frase da Leonor. V. do 5º Ano instigou outros alunos que discordaram dela. Outros discordaram também da Matemática na caixinha de palavras feias, justificando: “se calhar é porque ela não gosta desta matéria …” explica uma aluna, pronunciando a palavra separando-a em sílabas, “é bonita, /ma-te-má-ti-ca/!”

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     O leitor também pode experimentar pensar em palavras considerando a sonoridade… Veja se considera fácil ou difícil…

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Visita do 4º Ano

Visita do 4º Ano

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     “O que podemos fazer hoje?” perguntam algumas crianças acostumadas a fazer algumas atividades na biblioteca, assim que entram…

     Havia materiais à disposição para desenhar, escrever, pintar, ler…  Após as atividades realizadas nas mesas, muitas queriam descobrir os livros de onde foram extraídos alguns excertos…  

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    A atividade é desafiadora porque pressupõe estabelecer relações lógicas sobre personagens e situações descritas nos excertos e ir ao encontro do livro para encontrar a página certa. Todas foram para as estantes localizar os livros.

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     O geoplano, que é um material didático-pedagógico,  também estava à disposição dos alunos. Três alunos entreteram-se com a atividade  que desenvolve a percepção visual de formas geométricas planas, fazendo e desfazendo as formas das  figuras geométricas. Foi uma atividade à três mãos! 

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“Todas as palavras começadas com …”

“Todas as palavras começadas com  …”

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     Alunos do 4º ao 9º Ano acham a atividade intrigante e desafiadora…

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     Escolhe a tua letra favorita…

     Agora, és capaz de escrever um texto em que todas as palavras começam com esta letra? 

     Isto é quase impossível!

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     Quando começam não querem mais parar… 

      O leitor também pode tentar!

 

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Uma Proposta para se Pensar…

Uma proposta para se pensar…

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     Sobe as escadarias que dão acesso à biblioteca a aluna M. do 4º Ano. “Vim só mostrar isso!” Diz a aluna, num curto espaço de tempo que tem, entre aulas de ténis e intervalo… “Fiz esta mala… Aprendi com a minha empregada. Ela cosia as meias e eu ajudava. Aprendi a coser!” A aluna já havia partilhado este contentamento com a professora Inês Pinto.

     Com entusiasmo, segura de que a biblioteca pode ser um espaço privilegiado para se socializar o que se sabe, M. L. descreve o processo técnico, o “domínio” que tem sobre fazer malas… Não é nada fácil! Explica a aluna, passo-a-passo, sobre virar do avesso e ficar com um acabamento esteticamente perfeito, como se constata ao observar sua verdadeira arte!

     A aluna deixou a mala com o intuito de servir de exemplo para oficinas ou algo similar em que ocorra o processo de “ensinar e aprender”; afinal, o que se aprende em casa com as pessoas mais velhas pode ser ensinado para outras pessoas…

     Uma proposta para se pensar…

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João e Maria… reconto do 2º e 3º Ano

João e Maria… reconto do 2º e 3º Ano

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     Já se sentindo muito crescidos e à vontade na biblioteca, as crianças das turmas do 2º e  3º Anos fazem questão de demonstrar que, além do conhecimento do funcionamento da biblioteca, bem como das suas regras, também  sabem contar histórias… O conto clássico “A Casa de Chocolate”, também conhecido como “João e Maria”, acabou por não ser contado como programado, mas sim, recontado, com a participação das crianças.

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     O que estava a chamar atenção dos miúdos, e por isso ficaram envolvidos e interessados, era a utilização material para apresentar as personagens do conto, bem como o contexto onde se passa a história. Eram dois estendais paralelos, em fio de pesca: num dos fios era apresentado o cenário  onde decorria a história: uma floresta e as duas casas. Tudo era recortado em duplicado, em papel  cartolina preta para que o efeito ficasse visualmente nítido e esteticamente agradável de ser apreciado.

     Ao recontar, as crianças demonstraram  que tinham domínio de detalhes da história em  versões diferentes, inclusive que a bruxa foi morta num forno muito quente, ao ser empurrada por Maria, a personagem do conto, e não no caldeirão, como nas imagens  dispostas no  “varal de histórias”…

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     Após a conclusão da história, as  crianças, assim como as das outras turmas, eram convidadas a conhecerem a “casa da bruxa” e  saborearam os rebuçados do seu respectivo grupo.

     Foi um doce reencontro e reconto!

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Casa da bruxa… onde tudo acontece!

Casa da bruxa… onde tudo acontece!

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     A casa da bruxa ganha um espaço especial porque dá nos a oportunidade de mostrar às crianças a materialidade, esteticamente pensada, para caracterizar as dualidades presentes no conto clássico “A casa de Chocolate”, também conhecido como a “História de João e Maria”, que a biblioteca escolheu para receber as crianças do 1º Ano do 1º Ciclo. A casa da bruxa é revestida de doces… Que sedução para as crianças! As dualidades que encontramos neste conto são: doce, amargo;  bem, mal; generoso, ruim; criança, adulto…

     No conto, as personagens João e Maria estavam perdidos na floresta. Caminharam muito; já exaustos e sentindo muita fome, eles encontram a casa de doces e a bruxa, a dona da casa! A bruxa, a princípio, apresenta-se muito boazinha e generosa; convida-os para entrar,  mas a sua verdadeira intenção é devorar as crianças que agora já não contam com a proteção dos seus  pais.

     A casa dos pais, que neste conto é deixada para trás, mesmo contra a vontade das crianças, não ganha espaço para se materializar e apresentar aos alunos. Fora de casa, num mundo externo, a criança é “forçada” a crescer! Querendo ou não, é  na “casa da bruxa” que tudo vai acontecer…

     A rapariga chorona, agora obrigada a limpar a casa, cozinhar e lavar, amadurece e cresce; o miúdo fraco vai ganhar força, pois recebe o  “alimento” para isto. Fora da casa dos pais o mundo os “prepara”.  Ambos crescem em astúcia e conhecimento; perdem a “ingenuidade infantil” para sobreviver; e voltam à casa do pai muito diferentes: ricos de conhecimento… Outro dia falamos mais…

     A casa da bruxa contou com um processo de criação e execução que envolveu muitas pessoas da escola e alguns convidados especiais.

     O aluno do curso de Arquitetura, Francisco Patrão, com sua experiência em fazer maquetes profissionais, deu-nos o suporte técnico. A mana, Inês Patrão, estudante de Gestão, colaborou na pintura da casa e das árvores.

 

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“… a Minha Mandala”

“A minha mandala”

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     Não é uma mandala qualquer: … “Onde está  a minha mandala que deixei por fazer?…”

     Aquela mandala, começada com esmero, não poderia ser esquecida… Beatriz C, aluna do 5º Ano, pede para continuar a obra iniciada no começo do ano letivo.

     As mandalas, existem desde o século VIII a.C. e são usadas no Tibete e no budismo japonês como instrumentos de concentração e para atingir estados superiores de meditação.

     A nossa proposta, logo no começo do ano, foi reaproveitar CDs já utilizados para os alunos desenharem mandalas, enfeitá-las com bolinhas, prendendo-as em fio de pesca para montar um móbile e  utilizar como ornamentação.

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     Beatriz concentra-se para fazer os  desenhos, traçando-os com minúcia e cuidando da harmonia, da combinação das cores e das missangas. O resultado é surpreendente!

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    Carolina C. aproveita o ambiente e também quer criar. “Quero usar as bolinhas para fazer uma estrela que aprendi”… Orgulha-se  da obra que fez: “Aqui está!”

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O Céu é Mágico?

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       As crianças, de modo geral,  interessam-se por histórias mágicas e por brincar com brinquedos instigantes…

     Assim como o brinquedo  “Escada de Jacob” não pára quieto, está sempre a ser utilizado pelas crianças, o avental para contar a história do João e o pé de feijão,escadadejaco008 também não.

     aventalblog000O avental e o chapéu (que representa o céu) se tornou um objeto muito manuseado pelas crianças do 1º e do 2º ciclo. Elas contam e recontam a história para um público que aprecia as narrativas variadas,  seguidas umas às outras.

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     A história é contada nas vozes de dois contadores alternadamente…. Uma criança diz “Eu sou o céu com o castelo”, apanha o chapéu e coloca imediatamente na cabeça; resta à outra, a terra, que é o avental, com o pé de feijão. 

     O que haveria de comum entre  o brinquedo a “Escada de Jacob” e a história de “João e o pé de feijão?” Seria porque ambas levam até o céu, e o céu é mágico?

     Assim como o João consegue subir ao céu, trepando num pé de feijão mágico, que o leva às nuvens; Jacob, um personagem bíblico, que possivelmente inspirou um dos nomes para este brinquedo, vê em seu sonho, uma enorme escada, contendo  sete degraus, que ligava a Terra ao Céu.  

     Na história do João havia um tesouro sob os cuidados de um gigante. A galinha dos ovos de ouro e a harpa era como a “Terra Prometida” de Jacob, que João recupera e leva para a família.

     A magia do céu, no contexto da brincadeira, está relacionada com a mudança de vida, com a solução dos problemas. João, com o ouro, passa a não ter problemas materiais; Jacob, na “Terra Prometida”, seria saciado com pão, leite e mel. 

     Seria o céu um lugar mágico? O que o leitor acha?

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“Quem vai querer um postal coletivo?”

Sorteio do Postal Coletivo

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     O fim das atividades letivas começa a ser visto como fase de se encerrarem trabalhos e atividades. Nós, da biblioteca, começamos a fazer a devolução dos trabalhos emprestados pelas crianças para dar beleza ao nosso espaço.

      Somente o artista pode dar cabo da própria obra… ou fazer o que lhe apetece.  É recomendável que cada trabalho que esteve exposto volte para as mãos de quem o produziu.

     O que fazer com aqueles trabalhos que são coletivos? Quem quer levar para casa o postal gigante, intitulado “O jardim do 2º Ano”? Muitos colocam os dedos no ar. Vamos fazer um sorteio! Muitos querem ser contemplados e escrevem os nomes nos papeizinhos e colocam numa caixinha para que alguém “tire a sorte”.  O nome da sorte de hoje foi a Inês S., do 2º Ano A. 

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      O próximo poderá ser o seu!

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“… como uma floresta de imaginação”

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     Após a leitura do conto “A casa feita de sonho ” de Ricardo Alberty, alunos do 5º Ano fizeram croquis das suas casas dos sonhos.

         casadaleonor0002 Cada um, a seu modo, de acordo com  os “sonhos”e imaginação sonharam com casas:

          “Doce como o amor e fofa como as nuvens do céu”croquiblog0006

          “Feliz como um anjo apaixonado”

          “Amorosa como o coração de uma mãe”

          “Bonita como o amor”

          “Acolhedora como a minha cama, florida como o meu jardim”

         “A minha casa é como uma floresta de imaginação”

         “Verde como a natureza”croquisblog0005

          “De madeira como a lareira”

          “A minha casa é de pedra, forte como o fogo e bonita como a sereia casadamaria002onde o sol brilha todo dia”

 

 

 

 

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“A Família das Borboletas”

“A família da borboleta”

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     De entre as atividades da Festa da Comunidade, no espaço da Biblioteca, estava uma proposta de “intervenção temática”, que consistia em utilizar os recursos materiais afixados nos postais para se desenhar algo livremente.

      Foi nesta “brincadeira” imaginativa que uma criança, após fazer o desenho, explicando, exclamou: “Mas não são só borboletas… é uma família de borboletas, o pai, a mãe e o filho”!

     Outra criança, já crescida, com a mesma proposta, – uma base com conchinhas coladas – fez um prato, e surpreendeu-se ao ver outros trabalhos: “Era para fazer borboletas…?” “Claro que não! É para fazer o que te sugere a imagem…”

 

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     “Quero fazer um trabalho de cada proposta!” Disse outra criança, ao sentir-se “seduzida” pelas propostas. E, assim fez!

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Imagem: Biblioteca do CAD

Biblioteca do CAD

“A Casa feita de sonho”

“A casa feita de sonho”

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      Querem ouvir um conto? A resposta positiva a esta pergunta gera uma profusão de ideias e de imaginação…

    O conto, lido sem acesso às imagens, para favorecer a imaginação do ouvinte, favorece o deleite e a escuta atenta aos detalhes narrados sobre como era a casa do sonho do autor Ricardo Alberty: “Leve como uma pluma, alta como uma torre, quente como um ninho e doce como o mel”

     “Qual a casa dos meus sonhos?” De verdade ou de faz de conta, as crianças do 2º ciclo começam a dar contorno aos sonhos, expressam suas casas em papéis. Com o croquis pronto, o próximo passo é construí-la com materiais reutilizáveis postos à disposição.

    Muitas ideias são modificadas, porque os recursos materiais não dão conta de traduzir  “A casa dos sonhos”, que, como a do autor do conto, terá que ser feita com as próprias mãos e deve ser de um “material barato”…

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      Esta é a casa da Maria S.:  ” casa de pedra, forte como o fogo e bonita como uma sereia, onde o sol brilha todos os dias”!

         Como é a casa do teu sonho?

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Ilustração de Haicai/Haiku

Ilustração de Haicai

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     O livro de Jane Dwight apresenta 200 motivos com instruções ilustradas. “Procuro um livro que estava aqui, de desenho chinês…”, diz a Cátia O., aluna do 8º Ano.

    A “procura” da aluna foi inspiração para uma conversa que foi parar à “beirada do mar”, em cima de  “galhos de árvores”, em “ninho do trovão”… Pois, com o livro nas mãos, acrescentou a aluna, é que “gosto de desenhar!”

    Dizer “gosto de desenhar” foi “um achado”! Que tal desenhar/ilustrar poesias japonesas?

    O haicai/haiku foi apresentado para a aluna, que não demorou muito para se encantar com a proposta. Escolheu as três linhas, pois o poema originado no Japão é composto por apenas três  linhas. Simples sem ser simplista, o poema encanta não só a aluna, mas várias, de todas as idades.

“No Amazonas,

o ninho do trovão

nas lendas indígenas”


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     A aluna  deu o encanto que faltava à alguns haicais/haikus que estavam presos aos livros, sem ilustrações. A técnica foi  consultada no livro de pintura chinesa, para ilustrar a poesia japonesa.

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“Ao caminho do vento

chega a folha seca

que se pôs a bailar”

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“Pétalas e asas

confundem-se no jardim

Pintassilgo”

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 Rafaela, colega da Cátia, também se envolve e ilustra:

“Um suave abraço

– Na beirada do mar

A brisa e eu”

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“Desconhecido dirige-se a mim

dando bom dia

e se afasta na trilha verde”

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Para saber mais sobre haicai / haiku  ver Revista Brasileira

O Encanto da Metamorfose

O encanto da metamorfose

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       Mal a primavera começa a escola torna-se o palco para as alunas mostrarem os bichos da seda com os quais brincam.  As alunas do 5º Ano levam os bichinhos para todos os lados, inclusive  para a biblioteca.

     “Experimenta pegar, sente… é macio”, insiste uma criança… De facto é agradável de tocar… “Eles comem folhas de amoreira…”  Mas porque será que as crianças gostam tanto destes bichinhos?

     Curiosamente, as mariposas que produzem a seda foram domesticadas há cerca de 3.000 anos a.C, nos países asiáticos.

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     O que parece atrair as crianças é a curiosidade em acompanhar as transformações destes bichinhos: a  metamorfose! 

     Para além da graciosidade dos bichos, as alunas deslumbram-se com a transformação “palpável” e visível que seguram nas próprias mãos… Mal sabem que também estão a “metamorfosearem-se” se a cada dia…

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     Afinal, como diz o escritor e educador Rubem Alves “Não haverá borboletas se a vida não passar por longas e silenciosas metamorfoses.”

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Os clássicos!

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     “Se se quiser falar ao coração dos homens, há que se contar uma história. Dessas onde não faltem animais, ou deuses e muita fantasia. Porque é assim suave e docemente que se despertam consciências”. (Jean de La Fontaine, século XVII )   

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     Sabemos que a fantasia é fundamental para o desenvolvimento emocional da criança. Os sentimentos comuns em nós como a rejeição, a frustração, o ciúme , a  inveja, o  ódio, entre outros, muitas vezes são compreendidos pelas crianças através da fantasia… (Re) significar um conto de que se gostou muito quando ainda se  era pequenina é uma experiência ímpar para as nossas  “Sherazades Crescidas”.

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     “Eu gostava quando a minha mãe contava a história da Casa de Chocolate”;  “Eu adorava o Flautista de Hamelin”; “Para mim, a história que mais gostava era a Capuchinho Vermelho”;  “Eu acho engraçada a história do Rabo do Rato”!… “Eu gostei mais do Rei Leão!”

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     Preferências à parte, o que as alunas do 5º Ano têm em comum é o desejo de contar para outras crianças do 1º Ciclo as histórias escolhidas por elas próprias. A escolha da história foi feita após a resposta à questão: “Quando era pequena qual a história que gostavas mais de ouvir?” Após a escolha, mãos à obra! Em pares ou individualmente, as alunas começaram a escolher as imagens, considerando que teriam que desenhar apenas 5 ilustrações para compor uma sanfona.

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     A  verdadeira obra de arte que são os clássicos da literatura infantil, aos poucos, foram sendo retirados das prateleiras, lidos e relidos … A arte das alunas se tornou em verdadeiras oportunidades de encantamentos… 

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A arte de ensinar a arte do desenho

A arte de ensinar a arte do desenho…

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     Daquele grupinho de alunos do 5º ano que, regularmente, se juntam para produzir vídeos,  foi “apanhada em flagrante” uma dupla numa atitude didática.

     G. dita ao amigo, “faz um traço assim…” diz a apontar como se faz, pois estava a fazer ao mesmo tempo que “orientava”.

     G. estava a  ensinar um colega  a desenhar…  Contou-nos orgulhosamente de ter esta habilidade. “Quando era pequeno não gostava muito de interagir com outros meninos, então, estava sempre a desenhar!… Enquanto esperava a minha mãe, levava muito papel e ficava a desenhar…”

      Quando questionado sobre a técnica que utiliza, diz, de modo convicto: “Não gosto de copiar. Olho, fica na minha cabeça como uma fotografia, depois desenho”.

     Para além da “vaidade” e do orgulho em saber desenhar, há outras coisas de que se orgulhar… “A minha avó que era conhecida por ser a primeira mulher a pilotar um avião sabe desenhar; a minha mãe também e depois ‘passou’ para mim…”

      G., num gesto de generosidade , partilha o saber  “herdado”  da mãe, que herdou da avó, que herdou…

     O processo de autoconhecimento  e, neste caso, de autoestima, é observado nestas e em outras conversas e práticas informais surpreendidas em flagrante na nossa Biblioteca viva.

Imagens da Biblioteca CAD

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A escada de Jacob

“Escada de Jacob”

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     “Escada de Jacob”, “Traca-traca” ou “Escada de Maracá” é um brinquedo, cheio de nomes e de possibilidades imaginativas. Este brinquedo permite montar muitas formas: estrela, peixe, cão, menino, borboleta, girafa, casa, cascata, entre outras…

     As crianças brincam entusiasmadas com a escada; encantadas dizem: “escadadejaco0001parece mágica!”  

      O educador e pesquisador Francisco Marques, conhecido como, Chico dos Bonecos que utiliza este brinquedo em atividades que realiza com professores e crianças, em São Paulo, define a “Escada de Jacob”: É um brinquedo alegre, e alegria não precisa de explicação. Ele ilustra muito bem a atividade da criança ao brincar: investigação, experimentação, exploração.”

     Foi a exploração que envolveu as crianças… Todas queriam descobrir possibilidades de formar objetos ao manusear o brinquedo; exploravam-no atentamente, ansiosas por saber/descobrir  como se faz… 

    Jacob é um personagem bíblico, que possivelmente inspirou a invenção do nome para o brinquedo. Um dia, Jacob sonhou com uma enorme escada, contendo  sete degraus, que ligava a Terra ao Céu. No alto da escada Jacob viu Jeová, o Deus de Israel, a chamá-lo para tomar posse da Terra Prometida. 

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     Na última semana de aulas, sorteamos uma “Escada de Jacob”. Todas as crianças que estavam,desejaram ser contempladas.

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Imagens de Biblioteca Cad

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“João e o pé de feijão”

“João e o pé de feijão”

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      Após a apresentação da  história “João e o Pé de Feijão” às crianças, foi solicitada alguma mensagem ou “recadinho” para uma das personagens.


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      Surgem questionamentos:  “Gigante, porque roubaste a harpa e a galinha dos ovos de ouro da família do João?” “Gigante, a sério que tu és tão mau?” “Harpa, como funcionas?”…  Ou agradecimento: “Obrigada, vaquinha, por concordares em ser trocada..” “João, obrigada por teres trazido a galinha dos ovos de joao011ouro e a harpa que era do teu pai”… Cada um que ouve a história do João e o Pé de Feijão acaba por ser “tocado” por algum aspecto da história.

     

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     Ter  ouvido a história na pré-escolar não tornou a narrativa  menos atrativa…  Agora, com mais maturidade, as crianças do 2º Ano apreciam a história com igual interesse.

     

     Seria por que a técnica estava a ser diferente?  Ou seria porque as crianças gostam mesmo de histórias?joao010

 

   

 Imagens Biblioteca CAD

“O reflexo da luz…”

“O reflexo da luz…”

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     Desta vez, sem burburinhos, três alunos mais crescidos estavam silenciosamente a cortar e recortar caixas de papel, reaproveitando:  “estamos a construir um periscópio, usado pelos submarinos…” – “Qual o conceito que estão a aprender neste  processo de criação?” – perguntei: “… o reflexo da luz”.

      De modo compenetrado, o aluno descreve o processo  da “engenhoca”, o objetivo da elaboração e o quanto desejava ter feito com metal ou plástico para o colocar na água e poder testá-lo a sério. “Este não pode ir para a água”

     “É um acessório fundamental, utilizado pelos submarinos para captar imagens acima da água”… o “Aparelho óptico” foi feito com muito esmero e dedicação!

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“O Princípio”II

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     Após ouvir a história de Paula Carballeira e Sonja Danowski, uma aluna  do 5º ano diz: “A história mostra que não é preciso muito para ser feliz…” Outra do 3º Ano diz: “Realmente, houve o princípio de vida nova; primeiro, tinham tudo, perderam, e depois, mesmo num carro, conseguiam ficar felizes e começar tudo de novo”! Não é difícil perceber a “moral” da história. Nem era nosso objetivo falar  sobre o conteúdo do livro, pois as imagens, conciliadas com o texto simples, falavam por si só.jogo0002

        Esta história  foi o despertar para o jogo que fascinou muitas crianças do 1º ao 6ºAno.

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      Segundo a nossa pesquisa, o jogo tem origem na Grécia antiga. Naquela época, quando os homens queriam consultar os deuses ou tirar a sorte, jogavam ossinhos de pata do carneiro e observavam como caíam… Com o tempo, os ossinhos foram substituídos por pedrinhas ou sementes ou pedaços de telhas.

     Curiosidades à parte. O certo é que as crianças demonstraram interesse  pelo jogo e pediam saquinhos com as pedrinhas para levarem  para casa e para jogarem no horário do recreio.jogo0004

     A história, com seu conteúdo ímpar, não deixou de ser “sentida” pelas crianças. Algumas diziam: “Não é preciso ter muitos brinquedos para nos divertirmos, até com as coisas da natureza podemos fazer brinquedos”… E o leitor conhece o fabuloso jogo das pedrinhas?

Imagens Biblioteca CAD 

 

“O Princípio” I

“O Princípio” I

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     Seria o princípio de “ uma chuva”; “de uma estação”, talvez; ou seria de “um ano”; quem sabe o princípio de “uma brincadeira com uma bola”. “O princípio do mundo”… Estas e outras falas foram ditas por alunos do 1º Ano, após lhes serem solicitadas algumas hipóteses sobre o que tratava a história, apreciando a capa do livro.

     Embora a história suscite reflexão, a obra “ O princípio”, considerada por nós uma história com uma beleza estética ímpar; uma evocação da esperança, que rebenta  genuinamente  do espírito infantil, para nós, com esta turma em especial, foi utilizada,  para a introduzir, a “brincadeira das pedrinhas”.

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     Ao narrar o trecho em que as crianças, principais personagens da história, começam a brincar, a narrativa foi interrompida. “As crianças brincavam assim”! Foi então feita a demonstração da brincadeira.

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      As crianças ficaram surpreendidas com a brincadeira. “Como é que a Kátia sabia que elas brincavam assim”? Respondeu uma criança: “- Se não havia brinquedos e até a biblioteca ardeu…”

      Após apreciar o jogo, todas queriam brincar com as pedrinhas que estavam dentro dos saquinhos reaproveitados do refeitório, fechados com um laçarote de cetim, a dar ar de preciosidade para o significado daquelas pedrinhas e para o contexto onde se passava a história.

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Imagens Biblioteca CAD

As “Sherazades” crescidas I

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      As alunas do 5ºAno vivenciam “as mil e uma tardes”, a contar histórias aos pequeninos. Muitas vezes torna-se difícil escolher quem vai contar a história, pois as candidatas são muitas para o pouco tempo que as crianças têm para ouvi-las. A escolha tem que ser “à sorte”, utilizando uma lengalenga. 

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       As alunas ficam encantadas com a postura, o interesse e a participação das crianças do 1º Ano.

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      Já temos candidatas para contarem histórias até o final do ano letivo! “As mil e uma tardes” não acabam por aqui…

Imagens Biblioteca CAD

“A Propaganda é a Alma do Negócio”

“A propaganda é a alma do negócio”

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       Propaganda quer dizer “para ser espalhado”. Que tal espalhar  a ideia de que estes livrinhos “encalhados” na estante são para serem lidos, e os seus respectivos puzzles  montados e desmontados? 

     Sabemos que a propaganda é uma forma de levar o consumidor até à marca que se pretende vender; então, porque não brincar de criar uma propaganda para alguns livros, mesmo que não queiramos vendê-los, mas sim, torná-los “conhecidos”?

     A invenção das  propagandas de algumas alunas do 5º Ano reproduz  as ideias originais do Século XVII que surgiram na Inglaterra, nos jornais semanais. Os anúncios  eram utilizados para promover livros e jornais que patrocinavam a imprensa, também medicamentos para algumas doenças que devastavam a Europa naquela época.                       

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      As alunas  encheram-se  de muita criatividade para criar os slogans e fazerem os cartazes para divulgar os livros entre os mais pequenos.    

     Vamos observar se  vão surtir efeito os estímulos criados por estas alunas. Esperamos que sim!

Imagens Biblioteca CAD.

O Jogo da Memória

      Não se sabe ao certo a época e a origem do jogo da memória. O objetivo deste jogo é a memorização rápida das imagens e agrupá-las duas a duas…

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Imagem: Biblioteca do CAD

     As crianças manifestaram contentamento e entusiasmo com a ideia de produzirem os próprios jogos. Foram orientadas para reproduzirem as imagens manualmente, cuidando para que cada par de peças ficasse semelhante em traços e cores.

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Imagem: Biblioteca do CAD

     Os jogos estão à disposição de todos para brincarem. Apareça e marque uma sessão connosco!

Biblioteca do CAD

“Deixe assim, que eu já volto…”

“Deixe assim, que eu já volto…”

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     “Deixe assim que eu já volto…” ; “Ihhh, já tocou!”;  “Mas já é hora?… Passou tão rápido!”; “Amanhã eu volto, vou fazer com 7 peças…” Estas são palavras dos alunos, quase todos os dias, quando, em horários livres, estão diante do puzzle “Torre de Hanói“, concebido em 1883, pelo matemático francês Édouard Lucas, que continua a desafiar os alunos de todas as idades.

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Imagens autorizadas pelos E.E dos alunos via D.T.

     O jogo, que consiste em transportar todas as peças, em ordem crescente, da base A para a base C, utilizando o espaço da base B, movimentando uma peça de cada vez é considerado “viciante” por uma aluna do secundário. As idas à Biblioteca por parte de muitos alunos do secundário é resultado do desejo de se superarem a si próprios, a mover as peças do jogo, construído com materiais reaproveitados.

Jogos fabricados na Biblioteca do CAD.

Para um Desconhecido…

    

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Imagem: Biblioteca do CAD

      As crianças do 3º e 4º Ano ficaram maravilhadas com o processo de uma atividade especial, “apenas para os crescidos”: abrir um papel, encontrar o nome de um “desconhecido” (colaborador da escola, não docente), preparar-lhe um postal, escrever-lhe uma mensagem natalícia, procurar conhecê-lo para, pessoalmente, entregar –lhe o postal.

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Imagem: Biblioteca do CAD

     O clima era de euforia e muita alegria. O resultado foi surpreendente. Muitas pessoas manifestaram gratidão para com a iniciativa da Biblioteca em promover esta ação:

“Trabalho aqui há muitos anos, nunca tinha recebido um postal assim”.

Biblioteca do CAD

“Edição de um Vídeo”

     “Edição de um vídeo”

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     Nem tudo o que se vivencia no espaço da  Biblioteca tem o nosso “controlo”. 

    Surge um burburinho… O burburinho que não “parava” com o “Chiu”, ou com o “fale mais baixo”… Lá estavam 5 alunos do 5º Ano, dispostos de modo estratégico ao redor de uma das mesas. “Desculpe-nos, estamos a editar um vídeo!” – justifica entusiasmado um dos alunos.

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 Os alunos blog002estavam a fazer “engenhocas”. Utilizavam como recursos, como aparato imprescindível para a tal edição do vídeo: legos pequenos e telemóvel; habilidades indescritíveis e entusiasmo estavam evidenciados. 

     

     O espaço da biblioteca é um espaço que favorece as condições necessárias e agradáveis para os alunos estarem a criar e a materializar ideias.

Imagens Biblioteca CAD

O Ovo da Páscoa

      Sabe-se que em certas partes da Europa, o ovo é um símbolo da Páscoa. A arte milenar de pintar ovos na altura da Páscoa, inspirou-nos.

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     Fizemos uma árvore com galhos secos para pendurar os ovos, supostamente pintados pelas crianças; porém, antes da pintura, seria interessante fazer o projeto de como cada um pintaria o seu próprio ovo…

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     Como na vida, nem todos os projetos são concretizados… Foi o que ocorreu com os projetos dos ovos para enfeitar a “árvore dos ovos”:

“Minha mãe não me deixa mexer em ovos”; “Na minha casa não há ovos…”

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     Mesmo sem a quantidade esperada de ovos, as crianças deram beleza à árvore, modelando com plasticina, flores, caracóis, lagartas, folhinhas e frutas…

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O “Nada” como um Impulso para Criar.

Um texto do “nada”.

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     Não queria dizer nada, mas, ao ouvir esta história, que não tinha nada escrito, não resisti… “- Então escreva o que está a dizer, Matilde”, solicitei. Aqui está, uma história que emergiu mesmo do nada! 

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“Era uma vez um nada que não sabia fazer nada. O nada decidiu fazer um desenho. Mas ele não conseguiu fazer nada porque ele também não era nada.”

     A própria criança viu-se surpreendida com a solicitação “escreva…”, pois, estava emocionada com o ato criativo em que acabara de se envolver; descontraída, dizia o texto para um colega, a brincar com a “minisanfona”.

     Criar é uma arte! Sabemos que não se cria do nada. Há sempre algo a instigar a imaginação. Para se criar, é imprescindível estar em ação. O trabalho criativo “rebenta”, surge, no ato da provocação do ambiente ao qual a criança está exposta.

     A história foi verbalizada por Matilde M. do 3º Ano C, após apreciar a história da “Margarida Friorenta”, apresentada em forma de “sanfona”. A proposta consistia em utilizar uma “minisanfona” para contar/inventar uma nova história; fazer os desenhos e socializar as produções partilhando com os colegas.

     Imagine que este texto de “o nada”, já tem  um voluntário para o ilustrar! Nada mais fabuloso do que ver as crianças se envolverem por causa de “um nada” que é “um tudo” como impulsionador para criar!

Imagem: Biblioteca  CAD

Criações de Advento

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Imagem: Biblioteca do CAD

     Ainda no ambiente do Advento, uma “edição especial”, dirigida aos alunos do 2º Ano. Postais que consistiam em completar a cena num papel que continha um símbolo natalício: anjos, Reis Magos, estrela guia, árvores… 

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Imagem: Biblioteca do Cad

     O conteúdo catequético aparecia com fluidez nos postais…

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     Marcadores de livros foram confecionados por vários alunos.

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Imagem: Biblioteca do Cad

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