“Todas as palavras começadas com …”

“Todas as palavras começadas com  …”

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     Alunos do 4º ao 9º Ano acham a atividade intrigante e desafiadora…

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     Escolhe a tua letra favorita…

     Agora, és capaz de escrever um texto em que todas as palavras começam com esta letra? 

     Isto é quase impossível!

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     Quando começam não querem mais parar… 

      O leitor também pode tentar!

 

Biblioteca CAD

Uma Proposta para se Pensar…

Uma proposta para se pensar…

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     Sobe as escadarias que dão acesso à biblioteca a aluna M. do 4º Ano. “Vim só mostrar isso!” Diz a aluna, num curto espaço de tempo que tem, entre aulas de ténis e intervalo… “Fiz esta mala… Aprendi com a minha empregada. Ela cosia as meias e eu ajudava. Aprendi a coser!” A aluna já havia partilhado este contentamento com a professora Inês Pinto.

     Com entusiasmo, segura de que a biblioteca pode ser um espaço privilegiado para se socializar o que se sabe, M. L. descreve o processo técnico, o “domínio” que tem sobre fazer malas… Não é nada fácil! Explica a aluna, passo-a-passo, sobre virar do avesso e ficar com um acabamento esteticamente perfeito, como se constata ao observar sua verdadeira arte!

     A aluna deixou a mala com o intuito de servir de exemplo para oficinas ou algo similar em que ocorra o processo de “ensinar e aprender”; afinal, o que se aprende em casa com as pessoas mais velhas pode ser ensinado para outras pessoas…

     Uma proposta para se pensar…

Biblioteca CAD

 

Os Pequeninos visitam a Biblioteca

Os pequeninos visitam a Biblioteca

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     “Uau!” –  Esta foi a expressão que se ouviu de uma das crianças de três anos, à medida que, junto com a turma, entrava na Biblioteca. Num espaço físico diferente, as crianças aguçam a curiosidade … abre-se o “canal” de comunicação … ficam vulneráveis ao encanto e acolhem o que lhes foi preparado: a narrativa da história A Casa de Chocolate, também conhecida como A História de João e Maria.

     No momento em que “estão separados dos pais”, assim como vai acontecer com as personagens da história, a criança que está na fase de querer fazer tudo sozinha, sente-se “independente!” O ingresso na Educação Infantil marca o começo de uma etapa muito oportuna para crescer em diversos aspectos.

     Nesta idade, as crianças aprendem melhor com atividades variadas, sobretudo com as brincadeiras. Vir à Biblioteca é uma “brincadeira” para elas, que ainda não distinguem a realidade da fantasia. 

     A imaginação está em pleno estado de expansão. Estabelecer relação com o que já se sabe é algo fabuloso e revelador nesta idade: “Na floresta há casa do lobo… dos três porquinhos”, “Há casa da Capuchinho Vermelho”, “também há lobos!” dizem as crianças à medida que a contadora de histórias coloca no fio  do “espaço-tempo” as árvores e as casas para contextualizar a história que será narrada.

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   Mas a árvore está  “tudo em preto”! Estranha uma criança… A técnica que, a principio, causou estranheza às crianças, foi “analisada” por estas após a história. Após a narrativa do conto, as crianças livremente, manipulam as imagens, deslizando-as no fio, como se estivessem a explorar aquela forma diferente de contar histórias, distinta do livro que já conhecem, ampliando assim seu repertório estético.

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     “Gostei mais da casa da bruxa”, diz a maioria das crianças enquanto saboreiam os rebuçados do telhado da casa da bruxa. “Gostei daquela parte ali”, diz o aluno D., a apontar para a imagem do pai a abraçar os filhos, arrematando a história e a visita com um final feliz…

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     Foi uma visita harmoniosa e curiosa… Um doce encontro com os pequeninos! Já está agendada a próxima visita/brincadeira. Até lá!

Biblioteca CAD

“Um miminho para si…”

“Um miminho para si…”

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     A ideia de dar “miminhos” aos alunos, de todas as idades; nos primeiros dias de aulas, no espaço da biblioteca surtiu um efeito interessante…

    Dispostos em cestinhos sobre as mesas, a substituir o “pão” das nossas casas, os textos, os nossos “miminhos”, foram cuidadosamente escolhidos pela professora de Português e responsável pelo projeto de  Escrita Criativa, Inês Pinto. Os poemas mataram a fome de quem tinha curiosidade para abri-los, tinha vontade de descobrir o que estava ali “amarradinho”… 

     Os alunos do 4º Ano entusismam-se com muitos dos textos e pedem a palavra, com o intuito de declamar os poemas para mostrar aos colegas que lhe calhou um muito belo! “Posso ler o meu”? “Posso levar para a minha mãe”? “Posso levar dois? Um para a minha mãe e outro para o meu pai?”… E assim, propaga-se a nossa literatura… Aconchega-se o coração para o novo ano letivo que se inicia!

     E o leitor, quer um dos nossos “miminhos”? Façportapoema0004a-nos uma visita e escolha um dos nossos poemas “escolhidos para si”, logo na entrada! 

 

Biblioteca do CAD 

João e Maria… reconto do 2º e 3º Ano

João e Maria… reconto do 2º e 3º Ano

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     Já se sentindo muito crescidos e à vontade na biblioteca, as crianças das turmas do 2º e  3º Anos fazem questão de demonstrar que, além do conhecimento do funcionamento da biblioteca, bem como das suas regras, também  sabem contar histórias… O conto clássico “A Casa de Chocolate”, também conhecido como “João e Maria”, acabou por não ser contado como programado, mas sim, recontado, com a participação das crianças.

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     O que estava a chamar atenção dos miúdos, e por isso ficaram envolvidos e interessados, era a utilização material para apresentar as personagens do conto, bem como o contexto onde se passa a história. Eram dois estendais paralelos, em fio de pesca: num dos fios era apresentado o cenário  onde decorria a história: uma floresta e as duas casas. Tudo era recortado em duplicado, em papel  cartolina preta para que o efeito ficasse visualmente nítido e esteticamente agradável de ser apreciado.

     Ao recontar, as crianças demonstraram  que tinham domínio de detalhes da história em  versões diferentes, inclusive que a bruxa foi morta num forno muito quente, ao ser empurrada por Maria, a personagem do conto, e não no caldeirão, como nas imagens  dispostas no  “varal de histórias”…

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     Após a conclusão da história, as  crianças, assim como as das outras turmas, eram convidadas a conhecerem a “casa da bruxa” e  saborearam os rebuçados do seu respectivo grupo.

     Foi um doce reencontro e reconto!

Biblioteca CAD

A Visita do 1º Ano

A Visita do 1º Ano

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     Ansiosos e curiosos, os alunos das três turmas do 1º Ano visitam a nossa Biblioteca.

     Quanta alegria em saber que podem levar livros para casa! Qualquer um! O que gostar mais poderá ser levado consigo para mostrar aos irmãos ou aos outros amigos… Quem sabe os pais podem reler, à noite, ao dormir, aquela mesma história que “leu” no contexto da escola!

     “Pode levar qualquer um, sem pagar?”  A pergunta inocente de um dos alunos revela que agora passa a conhecer o sistema de “empréstimo” que até então não conhecia muito bem, pois relaciona o agarrar em objetos nos supermercados ou em lojas e tudo ser pago pelos pais. Escolher “qualquer livro” e levar consigo sem ter que pagar nada, por isso é, de facto, uma novidade. Começa a existir uma certa autonomia, a escolha é livre!

     Escolher um bom livro ou não será da “responsabilidade” dele. Como as personagens do conto de hoje, as crianças começam a adentrar-se por “uma floresta” que exigirá tomadas de decisão… fazer escolhas é uma estreia no processo de autonomia. Nesta etapa, início do 1º Ciclo, demonstram que estão num patamar um pouco superior ao que lhes foi proporcionado na Educação Infantil…

     Após saberem as regras, o que ” se deve fazer” ou “não se deve fazer” neste novo espaço, as crianças entraram para a parte  do “Era uma vez”, que, como o próprio nome diz, é o espaço acolhedor onde se narram os contos e se desfruta da literatura… Um mundo que convida a criança a ser um leitor. Para isso, está à disposição uma “mediação” pensada para este fim… Neste dia, a atracção foi a narrativa do conto “A casa de chocolate”, também conhecido como  a “História de João e Maria”.

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     Com um bom repertório que trazem da Educação Infantil, as crianças participam no reconto da história, descrevendo, com mestria, tudo o que há numa floresta onde se passa um conto de fadas. A  descrição vai sendo tecida à medida em que a contadora vai montando a cena, num fio de pesca,  que denominou “linha do espaço físico”, para diferir da “linha do tempo”, onde irá colocar as personagens à medida em que a narrativa da história acontece…

 

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hist-primeiro-ano0005      Ao final da história, todos se encantam com a casa da bruxa que está revestida de guloseimas e é permitido “destruir o teto”, uma vez que todos levam consigo um rebuçado… As crianças demonstram encantamento e dizem que voltarão na próxima semana…  Nosso objetivo se concretiza. Esperamos que esta primeira vez do ” era uma vez” se transforme em “Era muitas vezes…”    

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Biblioteca CAD

João e Maria “perdidos numa floresta”… a escola!

João e Maria “perdidos numa floresta”… a escola!

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     A escolha da primeira história preparada pela biblioteca para trabalhar com as crianças do 1º Ano do 1ºciclo (e não só) não foi por acaso.

     Já sabemos que “os contos de fadas incorporam o inconsciente da criança no ponto de vista dos conflitos diários, dando-lhes esperança e força para enfrentar futuras dificuldades na vida”. (Going, 1997.)

     No clássico conto conhecido como a Casa de Chocolate ou  a História de João e Maria há uma riqueza no que se refere ao rito de passagem. Sua pertinência consiste em as crianças deixarem de fazer parte da Educação Infantil e avançarem para o Primeiro Ciclo, comparados com as personagens que irão “perder-se na floresta” …

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     Agora, falta em casa o pão! Os pais “abandonam-nos na floresta” para a busca da autonomia no mundo da leitura e da escrita, pois o pão do conhecimento, para nutrir a criança que está sedenta por aprender, os pais não têm. Há especificidades que só esta “encantadora floresta”,  a ESCOLA, pode oferecer: o pão para nutrir o conhecimento.

     No final da história, João e Maria levam para casa jóias e ouro; no final do ano letivo os nossos alunos irão levar para casa os verdadeiros tesouros: a riqueza da alfabetização, não só a literária mas toda a autonomia que esta pressupõe.

Biblioteca do CAD

“Bom Ano”!

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Maria Teresa Ambrosi via Compfight

   “Bom Ano”!

     Hoje, primeiro dia de aulas! Começa o calendário escolar. A palavra calendário é derivada do latim calendarium que significa “livro de registo”. Iniciamos também o nosso “blog calendarium” pois será neste espaço que faremos o registo de muitos dos momentos vividos aqui no espaço da biblioteca do CAD.

     “Deixa-te surpreender por esta história… onde o olhar não chega… chegam a imaginação e o coração.” (agenda CAD 2016/2017 p. 7)

Bom ano!

Bibblioteca CAD

Casa da bruxa… onde tudo acontece!

Casa da bruxa… onde tudo acontece!

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     A casa da bruxa ganha um espaço especial porque dá nos a oportunidade de mostrar às crianças a materialidade, esteticamente pensada, para caracterizar as dualidades presentes no conto clássico “A casa de Chocolate”, também conhecido como a “História de João e Maria”, que a biblioteca escolheu para receber as crianças do 1º Ano do 1º Ciclo. A casa da bruxa é revestida de doces… Que sedução para as crianças! As dualidades que encontramos neste conto são: doce, amargo;  bem, mal; generoso, ruim; criança, adulto…

     No conto, as personagens João e Maria estavam perdidos na floresta. Caminharam muito; já exaustos e sentindo muita fome, eles encontram a casa de doces e a bruxa, a dona da casa! A bruxa, a princípio, apresenta-se muito boazinha e generosa; convida-os para entrar,  mas a sua verdadeira intenção é devorar as crianças que agora já não contam com a proteção dos seus  pais.

     A casa dos pais, que neste conto é deixada para trás, mesmo contra a vontade das crianças, não ganha espaço para se materializar e apresentar aos alunos. Fora de casa, num mundo externo, a criança é “forçada” a crescer! Querendo ou não, é  na “casa da bruxa” que tudo vai acontecer…

     A rapariga chorona, agora obrigada a limpar a casa, cozinhar e lavar, amadurece e cresce; o miúdo fraco vai ganhar força, pois recebe o  “alimento” para isto. Fora da casa dos pais o mundo os “prepara”.  Ambos crescem em astúcia e conhecimento; perdem a “ingenuidade infantil” para sobreviver; e voltam à casa do pai muito diferentes: ricos de conhecimento… Outro dia falamos mais…

     A casa da bruxa contou com um processo de criação e execução que envolveu muitas pessoas da escola e alguns convidados especiais.

     O aluno do curso de Arquitetura, Francisco Patrão, com sua experiência em fazer maquetes profissionais, deu-nos o suporte técnico. A mana, Inês Patrão, estudante de Gestão, colaborou na pintura da casa e das árvores.

 

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Biblioteca CAD